A produção brasileira de veículos cresceu 29,9% em fevereiro, ante o mês de janeiro, segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
A indústria de veículos produziu 257,2 mil unidades, entre carros, comerciais leves, caminhões e ônibus, no mês passado.
Desta forma, no primeiro bimestre de 2019, houve um crescimento de 5,3%, equivalente à produção de 455,3 mil unidades.
Na comparação com fevereiro de 2018, a indústria automotiva aumentou a produção em 20,5% no mês passado.
O bom desempenho se deu apesar do mês de fevereiro ser mais curto, e a inatividade da fábrica da Ford em São Bernardo do Campo (SP).
A unidade está parada desde que a montadora norte-americana anunciou, em 19 de fevereiro, que iria fechar a unidade até o fim deste ano.
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Vendas de veículos em fevereiro
As vendas de veículos novos aumentou 26,6% em fevereiro, ante o mesmo período de 2018. Foram 198,6 mil unidades vendidas no mês passado, de acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
O resultado das vendas abrange os segmentos:
- carros;
- comerciais leves;
- caminhões;
- e ônibus
Apesar da ascensão anual, na comparação com janeiro, as vendas tiveram contração de 0,6%.
No primeiro bimestre deste ano, os licenciamentos somam 398,4 mil unidades. Isto equivale à uma alta de 17,8% frente o primeiro bimestre de 2018.
As exportações em fevereiro recuaram perto de 39% na comparação anual.
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Fechamento da Ford
A Ford informou, em 19 de janeiro, que fechará sua fábrica em São Bernardo do Campo (SP).
A montadora norte-americana informou que vai sair do mercado de caminhões, a principal categoria que a unidade, agora inativa, produzia.
Segundo a Ford, essa medida é um dos passos para “o retorno da lucratividade sustentável de suas operações na América do Sul”.
O fechamento da planta na Grande São Paulo deverá ocorrer ao longo de 2019. A fábrica de São Bernardo produzia caminhões e o modelo Fiesta. O custo dessa operação será de cerca US$ 460 milhões, conforme a montadora.
“A Ford está comprometida com a América do Sul por meio da construção de um negócio rentável e sustentável, fortalecendo a oferta de produtos, criando experiências positivas para nossos consumidores, e atuando com um modelo de negócios mais ágil, compacto e eficiente”, informou Lyle Watters, presidente da Ford América do Sul.
A decisão de deixar o mercado de caminhões foi tomada depois de diversos meses em que foram procuradas alternativas. Entre as possibilidades estudadas estavam:
- possíveis parcerias;
- ou a venda da operação.
Para continuar mantendo a fábrica em atividade teria sido necessário investir um volume expressivo de recursos. Um desembolso indispensável para atender às necessidades do mercado e aos crescentes custos com itens regulatórios.
Entretanto, não foi encontrada uma estratégia viável para que a produção de veículos na planta se tornasse lucrativa e sustentável.
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