Produção total de petróleo e gás fica estável em outubro

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) informou nesta terça-feira (17), que a produção de petróleo e gás natural do Brasil ficou quase estável em outubro deste ano, quando atingiu a média de 3,691 milhões de barris diários de óleo equivalente (boe/d), enquanto em setembro esse número ficava em 3,694 milhões de boe/d.

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De acordo com dados da ANP, a produção de petróleo no mês passado foi de 2,873 milhões de bpd, o que representa uma queda de 1,27% contra a produção em setembro, de 2,907 milhões bpd.

Em contrapartida, a produção de gás natural ficou em 130 milhões de metros cúbicos em outubro, contra 125,2 milhões de metros cúbicos, em setembro.

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Além disso, os dados indicaram que o pré-sal representou 68,6% da produção total do País em outubro, contribuindo com 2,535 milhões de boe/d. No mês anterior foram 70%, contribuindo com 2,586 milhões bpd.

A produção de petróleo na região registrou 2,013 milhões de bpd, ou seja, uma queda de 1,98% em relação a setembro. Já a produção de gás natural na região ficou em 82,9 milhões de m3/d.

Os dados da ANP ainda destacaram que o campo Tupi continua sendo o maior produtor brasileiro, com 1,125 milhão de boe/d. Logo atrás vem o campo de Búzios com 707,2 mil bpd.

Brasil será 5º maior produtor de petróleo nos próximos anos, diz ministro

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, projetou em meados de outubro que o Brasil atingirá nos próximos anos as posições de quinto maior produtor de petróleo e de quarto maior exportador do mundo.

O ministro pontuou que, atualmente, o País se encontra na oitava e nona posições, respectivamente. “Nossa produção de petróleo e gás vai crescer exponencialmente”, afirmou Albuquerque, em encontro empresarial promovido pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg).

Quando questionado pelo presidente da federação, Flávio Roscoe, sobre se o Brasil entraria na Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), o ministro afirmou que, não obstante o aumento expressivo de produção e exportação da commodity previsto para os próximos anos, o País deve continuar a interagir com os grandes produtores mundiais sem entrar, por enquanto, no cartel internacional encabeçado pela Arábia Saudita.

O chefe da pasta de Minas e Energia declarou que tem participado de reuniões da Opep com ministros de energia do grupo dos vinte países mais ricos, o chamado G20. “Nessas reuniões o Brasil tem sido reconhecido como um país que tem superado as dificuldades e tem sido muito bem sucedido nas ações que estão sendo implementadas nos setor”, destacou.

Com informações do Estadão Conteúdo.

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Laura Moutinho

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