A produção média de óleo, LGN e gás natural da Petrobras (PETR4) somou 2,88 milhões de barris diários (MMboed) no terceiro trimestre de 2023 (3T23), o que representa uma alta de 9,1% em relação ao trimestre imediatamente anterior. Esse número foi considerado como um “bom” desempenho operacional pela empresa. Na comparação anual, a produção de óleo e gás teve alta de 8,8%, para 2,877 mi boed.
O relatório de produção da Petrobras aponta que esse aumento se deu principalmente pelo melhor desempenho operacional das plataformas do pré-sal e também pelo volume inferior de perdas por paradas e manutenções.
Outro fator que impactou positivamente a produção da Petrobras no 3T23 foi o ramp-up das plataformas P-71, no campo de Itapu, FPSO Almirante Barroso, no campo de Búzios e FPSO Anna Nery, no campo de Marlim.
O resultado do relatório de produção da Petrobras também foi impulsionado pelo começo da produção do FPSO Anita Garibaldi, nos campos de Marlim e Voador, assim como pela entrada de novos poços de projetos nas Bacias de Campos e Santos, de maneira complementar.
“Esses efeitos foram parcialmente compensados pelo declínio natural de campos maduros e por desinvestimentos”, acrescentou o relatório da Petrobras.
Recorde na produção da Petrobras no pré-sal
A produção da Petrobras no pré-sal alcançou um novo recorde trimestral, chegando a 2,25 MMboed, o que corresponde a 78% da produção total da companhia.
Assim, a produção no pré-sal ultrapassou o recorde anterior, que era de 2,06 MMboed. Já a produção total operada pela empresa foi outro recorde alcançado, somando 3,98 MMboed no 3T23, cerca de 7,8% superior ao de 2T23.
O volume de vendas de derivados teve um crescimento de 5,7% no 3T23, quando comparado ao 2T23. Nesse caso, destaque para o diesel, que obteve um crescimento mensal de 11,1%, em razão da “sazonalidade de consumo, mais alta no terceiro trimestre em função do plantio da safra de grãos de verão e aumento da atividade industrial”.
As exportações da Petrobras tiveram alta de 31,5% no 3T23, isso em relação ao 2T23. Esse crescimento foi apoiado principalmente pelo petróleo, em meio a maior produção de óleo.
Enquanto isso, as importações da Petrobras tiveram uma diminuição de 17,9% no período, com a importação de derivados mais baixa e com o aumento da produção em refinarias.