Foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira, 2 de outubro, o resultado da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF), referente a passagem de julho para agosto. O levantamento apontou uma retração de 0,3% da produção da industrial brasileira.
Tal queda nos índices de produção da industrial brasileira não eram esperados. A estimativa apontada por especialistas, instituições financeiras e consultorias era de que ocorreria um crescimento de 0,4%.
O resultado negativo repete o que aconteceu de junho para julho, no qual houve 0,1% de queda nos índices.
Um dos grandes responsáveis pelo resultado negativo foi a indústria extrativa, área que inclui petróleo e minério de ferro, e que recuou 2% de julho para agosto.
Muito se deve ao baixo resultado da industria do petróleo, que além da queda de quase 5% da produção, sofreu com a paralisação de uma das principais refinarias, a refinaria de Paulínia, da Petrobras, que teve suas atividades interrompidas por conta de um incêndio.
Outra categoria que apresentou números negativos foi a de bens semi e não duráveis, que recuou 0,6% de agosto para julho.
A mesma coisa aconteceu no setor de bens intermediários, que teve uma queda de 2%. Refletindo os problemas que ocorreram na indústria do petróleo.
Em compensação, a categoria de bens de capital teve 5,3% de aumento no período. Porcentagem que se deve ao fato do crescimento na produção de caminhões.
A ala de bens duráveis foi outra área da produção indústria nacional que apresentou números melhores, com 1,2% de avanço.
