De acordo com os dados divulgados nesta sexta-feira (3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a produção industrial recuou 1,3%. A comparação é feita em março em relação ao mês de fevereiro. Em fevereiro foi registrado um pequeno crescimento de 0,7%
Esse resultado é o pior desde setembro do ano anterior quando registrou uma queda de 2,1%. Em comparação anual, ou seja, em março de 2018, esse resultado equivale a uma queda de 6,1%. Consequentemente a produção industrial brasileira está 17,6% abaixo do patamar mais alto que já alcançou em 2011.
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Faturamento e atividade industrial recuam
Além disso, esses dados revelam uma prévia da economia brasileira nos primeiros três meses do ano. Pesquisa feita pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) demonstra que o faturamento e atividade industrial recuaram 6,3% em março deste ano
Ademais, a CNI ainda apontou que o indicativo da atividade do setor seguiu o mesmo ritmo do faturamento, registrando uma queda de 1,5%. Ambos os índices foram comparados com mês anterior, após reajuste sazona
Conforme avaliou a confederação, os dados apurados “mostram que o setor enfrenta dificuldades para se recuperar da crise”. A entidade ainda completou dizendo que “desde a greve dos caminhoneiros, o setor não consegue engrenar uma sequência de bons resultados”.
A CNI ainda informou que o nível de uso do parque fabril, que é a utilização da capacidade instalada da empresa, recuou 0,9% em março quando comparado a fevereiro, chegando a 76,5%. No entanto, o resultado obtido é o menor desde maio de 2018, época em que ocorreu a paralisação dos caminhoneiros.
Em contrapartida, o emprego industrial registrou estabilidade durante o mês. De acordo com a entidade, “com o resultado de março, é a sétima vez nos últimos 12 meses que o emprego não se altera na comparação mensal. O emprego encontra-se apenas 0,1% acima do registrado em março de 2018”.
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Entretanto, os analistas ainda projetam um crescimento máximo de 2% para a produção industrial em 2019. De acordo com a última pesquisa Focus do Banco Central.