Privatização da Eletrobras (ELET3) é adiada por causa da pandemia
O Ministério da Economia informou nessa quarta-feira (22) que revisou a previsão para privatizar a Eletrobras (ELET3; ELET5; ELET6), e agora a Secretaria Especial de Desestatização, Desenvolvimento e Mercados espera que a venda da empresa aconteça até junho de 2021. A mudança na previsão foi motivada pela pandemia do coronavírus (covid-19).
A venda da Eletrobras estava prevista para ocorrer em outubro desse ano, entretanto, o governo não conseguirá cumprir a meta de arrecadar R$ 150 bilhões com privatizações e vendas de ações de empresas, frente a prorrogação do negócio.
O governo pretendia resumir o número de empresas que a União tem participação. Desse modo, as 627 empresas deveriam ser reduzidas para 327, sendo que 210 seriam vendidas com a privatização da Eletrobras.
Além disso, para que a venda da empresa de energia elétrica ocorra, o projeto de lei 5.877, de 2019, que foi enviado ao Congresso Nacional no dia 5 de novembro do último ano, precisa ser aprovado. Contudo, o projeto está parado na Câmara dos Deputados.
No último dia 14, o presidente da companhia Wilson Ferreira Júnior havia indicado que o projeto de lei, ainda na Câmara, só chegará ao Congresso no final do ano, devido as novas prioridades geradas pelas turbulências causadas pela pandemia do novo coronavírus.
O plano de privatização da companhia prevê a capitalização da companhia de energia elétrica, no qual a participação da União sofreria uma redução de 50% e o controle da Eletrobras seria fragmentado.
Eletrobras aprova proposta da Evoltz por parte da Manaus Transmissora
O conselho de administração da Eletrobras aprovou na última sexta-feira (17) uma oferta vinculante apresentada pela Evoltz Participações para a compra de sua participação na Manaus Transmissora de Energia.
A oferta é de R$ 232 milhões, com valores referenciados ao dia 31 de dezembro de 2018. Caso a transação seja concluída, a Evoltz, que já possui parte da Manaus Transmissora de Energia, se tornará a única acionista da empresa.
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Em fato relevante, a Eletrobras salientou como a proposta prevê a compra da totalidade da fatia de 49,5% da estatal no capital de sua subsidiaria amazonense.
