Privatização dos Correios será tratada depois da aprovação da reforma
O governo deixará a privatização dos Correios para ser tratada depois que a reforma da Previdência for aprovada no Senado.
A medida foi tomada pelo governo, porque a maior parte dos 105 mil funcionários dos Correios são contra a privatização, o que poderia gerar uma greve dos carteiros, prejudicando a tramitação da reforma da Previdência, segundo o “Estadão”.
O ex-presidente dos Correios general Juarez Aparecido conseguiu evitar a greve. No entanto, o governo não acredita que o novo presidente, Floriano Peixoto, conseguiria o mesmo feito. Peixoto substituiu Aparecido, porque o ex-presidente era contra a venda da estatal.
Em coletiva de imprensa na última sexta-feira (21), o presidente Jair Bolsonaro afirmou que tem intenção de privatizar a estatal, no entanto, não há um prazo para que isso aconteça.
Amazon e Alibaba mostram interesse
Após a declaração de Bolsonaro, a Amazon e a Alibaba demonstraram interesse em comprar os Correios.
De acordo com o “O Dia”, o grupo Alibaba e a Amazon, contudo, não teriam interesse na entrega de cartas e encomendas. O que atrai as multinacionais é a logística de entrega nacional detida pelos Correios.
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Além disso, o Banco Postal, parceria dos Correios com o Banco do Brasil (BBAS3) também estaria na mira das empresas. O Banco Postal atua junto à rede de atendimento da estatal, para intermediação de serviços bancários básicos.
Novo presidente
No última dia 14, eu reunião com os jornalistas, o presidente Jair Bolsonaro, anunciou a demissão do então presidente da estatal, general Juarez Aparecido de Paula Cunha.
Bolsonaro afirmou que o general tinha uma postura “sindicalista” e mostrava-se contra a privatização da empresa e por esse motivo foi desligado do cargo.
Dessa forma, o presidente anunciou, na última segunda-feira (24), o ex-ministro da Secretaria-Geral, Floriano Peixoto, para presidente do Correios.