Após a declaração do presidente da Cemig (CMG3) (CMIG4), Cledorvini Belini, sobre o tempo “máximo” de seis meses para aprovação da privatização da companhia elétrica pela Assembleia Legislativa, o governador do estado de Minas Gerais, Romeu Zema, afirmou que a privatização ficará para 2020 ou 2021.
Nesta quarta-feira (28), o governador de Minas Gerais afirmou durante o evento Latam Retail Show que as privatizações da Cemig, Copasa e da Gasmig devem ficar para o segundo semestre de 2020 ou para 2021.
“Privatização mesmo da Cemig, da Copasa, da Gasmig, que dependem de aprovação da Assembleia, provavelmente serão no segundo semestre do ano que vem ou em 2021. Será um processo mais lento, inclusive pelo porte dessas empresas”, disse Zema.
Além disso, o governador afirmou que a privatização da Cemig é necessário, pois ainda que o estado retorne a investir na companhia, os resultados seriam insuficiente para pagar parte da dívida do estado com a União.
“A Cemig foi drenada nos últimos anos e, mesmo que nós voltemos a reinvestir o resultado dela, é insuficiente. A privatização não é uma questão ideológica, mas de puro bom senso”, completou Zema.
Privatização levará tempo máximo de seis meses, diz CEO
Na última terça-feira (27), o presidente da Cemig, Cledorvino Belini, esteve na Bolsa de Valores de Nova York e disse que “em minha visão, o tempo necessário para isso ocorrer seria, no máximo de seis meses”.
Além disso, o diretor financeiro da estatal, Maurício Fernandes, informou que o governador enviaria o projeto à Assembleia.
Confira Também: Cemig registra lucro líquido de R$ 2,1 bilhões no 2º trimestre
Maurício afirmou que estavam avaliando as possibilidades de operarem fora do País.”É mais barato operar (no Brasil) do que fora, mas, ao mesmo tempo mantemos ambas as opções, pois também reconhecemos a importância do mercado aqui (em NY)”, completou Fernandes.
A privatização da Cemig faz parte do plano de medidas de desinvestimentos de Minas Gerais. O objetivo é pagar parte das dívidas do estado com a União.
Última cotação da Cemig
Após as informações sobre a privatização, as ações da Cemig variavam negativamente. Por volta das 12h20, as ações ordinárias (CMG3) operavam em queda de -2,17% sendo cotadas a R$ 17,60. Por sua vez, as ações preferenciais (CMIG4) regitravam -1,24% sendo negociadas a R$ 14,28.
Notícias Relacionadas
