O Ministério Público de Minas Gerais teria pronto um pedido de prisão contra o presidente da Vale, Fábio Schvartsman e diretores da empresa.
A informação é da “Isto É”. Duas fontes internas teriam confirmado o pedido de prisão à revista. O motivo seria o rompimento da barragem da mina da Vale no Córrego do Feijão, em Brumadinho, Minas Gerais.
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De acordo com a Defesa Civil de Minas Gerais, na tarde de ontem o número de mortos era de 157 pessoas em decorrência da tragédia de Brumadinho.
Evacuação
Mais cedo, 240 moradores de Barão de Cocais foram retirados de suas casas em decorrência de alertas de risco de rompimento da Barragem Sul Superior da Mina de Gongo Seco, da Vale.
A decisão foi tomada após observações de monitoramentos feitos pela Agência Nacional de Mineração, pela Defesa Civil do estado e do município e pela Vale.
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Em nota, a mineradora informou que a “decisão é preventiva e aconteceu após a empresa de consultoria Walm negar a Declaração de Condição de Estabilidade à estrutura”.
O desastre de Brumadinho
A Barragem 1 de rejeitos da mina de Córrego do Feijão estourou no dia 25 de janeiro. A mina, localizada na área metropolitana de Belo Horizonte, é de propriedade da Vale.
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Segundo o Corpo de Bombeiros, ao menos 157 pessoas morreram e 182 estão desaparecidas.
O acidente gerou uma avalanche de lama, que liberou em torno de 13 milhões de metros cúbicos (m³) de rejeitos. A lama destruiu parte do centro administrativo da empresa em Brumadinho, e arrastou casas e até uma ponte.
A Vale informou em nota o início de uma sindicância interna para apurar as causas do rompimento da barragem. “Os resultados preliminares foram compartilhados hoje com as autoridades federais e estaduais que estão acompanhando o caso”, informou a mineradora no documento.