Em análise sobre os dados operacionais recentes divulgados pela Prio (PRIO3), antiga PetroRio, os analistas do Itaú BBA destacaram uma visão neutra, mas seguiram com recomendação de compra para as ações e veem uma ‘produção resiliente’.
“Os dados operacionais de agosto ressaltam a resiliência da produção nos campos da empresa. Olhando para o futuro, esperamos que Albacora Leste desempenhe um papel de liderança na colmatar a lacuna entre as médias de produção atuais e as estimativas dos certificados de reservas”, diz o BBA obre os dados operacionais da Prio.
Atualmente a recomendação de compra para PRIO3 da casa tem como preço-alvo R$ 58, ante uma cotação atual de cerca de R$ 46.
A produção diária consolidada da companhia totalizou 98,0 Mbpd em agosto (queda de 1% no mês), com desempenho ‘achatado’ para todos os campos.
“Vale destacar que a produção do mês foi afetada pela paralisação temporária da produção do poço ODP5, no campo de Frade, para comissionamento do gas lift. Isso também interrompeu a produção do poço OUP2, que fica no mesmo gas lift”, observa a casa.
Segundo a companhia, ambos os poços retomaram a produção em 25 de agosto.
Em termos de vendas, as compras de petróleo totalizaram 2.789 kbbl em agosto, o que compara com 3.422 kbbl em julho.
Além disso, o desempenho operacional em agosto impulsionou a média acumulada no acumulado do ano do PRIO produção para 82 Mbpd, em comparação com as médias anuais de 90 Mbpd (1P) e 94 Mbpd (2P) no certificado de reservas.
“O cumprimento destas estimativas exigiria que a PRIO mantivesse níveis médios de produção diária de 105 Mbpd (1P) e 117 Mbpd (2P) nos próximos meses, ou crescimento mensal consecutivo de 3% (1P) e 7% (2P)”, conclui o BBA sobre as ações da Prio.
Desempenho de PRIO3
Nesta terça, as ações da Prio estão em alta, subindo 2,15%, a R$ 47,60.
Cotação PRIO3