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Prio (PRIO3): resultados fracos, mas esperados?

Prio. Foto: Divulgação

Prio. Foto: Divulgação

A Prio (PRIO3) reportou um lucro líquido de US$ 165 milhões no terceiro trimestre deste ano, queda de 52% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Após a divulgação dos números, o Goldman Sachs emitiu um relatório afirmando que os resultados foram fracos, mas dentro das expectativas.

A casa mantém recomendação de compra para as ações da Prio (PRIO3), com preço-alvo de R$ 59. Por volta das 11h30 desta quarta-feira (06), as ações PRIO3 recuavam 0,82% no Ibovespa, cotadas a R$ 40.

Confira a seguir os principais pontos destacados pelo Goldman Sachs sobre o balanço da Prio:

Produção: Média de 70 mil boed (-30% ano a ano, -22% trimestre a trimestre), impactada por paradas programadas e falta de licenças para reparos em poços danificados.

Receita e Custos Unitários: A receita unitária foi de USD 73/barril (-11% trimestre a trimestre), devido principalmente à queda nos preços do petróleo e maior desconto em relação ao Brent. Os custos ajustados subiram para USD 20/barril (de USD 16/barril no 2T), com custos de extração a USD 10/barril (ante USD 8/barril no 2T), refletindo menor produção e menor alavancagem operacional. O EBITDA unitário ajustado foi de USD 52/barril (contra USD 65/barril no 2T).

Alocação de Capital: A alavancagem ficou em 0,5x dívida líquida/EBITDA dos últimos 12 meses. PRIO investiu USD 112 milhões em CAPEX, direcionados ao campo Wahoo, reparos no Tubarão Martelo e materiais para o Albacora Leste. Além disso, foram pagos USD 192 milhões pela aquisição de 40% do campo Peregrino.

Desenvolvimento de Wahoo: A empresa aguarda licenças do IBAMA para o desenvolvimento do campo, com previsão de início da produção para o final do primeiro semestre de 2025.

Os principais riscos para a tese da Prio, segundo o Goldman Sachs, são:

A casa mantém recomendação de compra para a Prio citando, sobretudo, o potencial da companhia em gerar um retorno de FCF acima de 20% após o início do projeto Wahoo em 2025.

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