Prio (PRIO3): após aquisição, BBA eleva preço-alvo para R$ 71

Nesta sexta-feira (27), a Prio (PRIO3) anunciou que fechou um contrato de US$ 1,915 bilhão com a SPEP Energy Hong Kong Limited e a Sinochem International Oil para adquirir a Sinochem Petroleum Netherlands Coöperatief, que por sua vez detém 40% dos Campos de Peregrino e Pitangola. Após a transação, o BBA revisou o preço-alvo para a empresa.

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O Itaú BBA reiterou recomendação outperform (compra) para as ações da Prio (PRIO3), com o preço-alvo saindo de R$ 61 para R$ 71.

A casa considera a aquisição positiva e transformadora para a empresa, uma vez que aumenta sua produção em 45%, para cerca de 115 mil barris por dia.

Além disso, dizem os analistas, a Prio poderá explorar a possibilidade de adquirir a participação majoritária do campo, atualmente detida pela Equinor.

A expectativa do BBA é que a aquisição traga um Retorno Interno (IRR) de 29% e um Valor Presente Líquido (NPV) de US$ 637 milhões (ou R$ 4 por ação, representando 10% do preço atual).

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Contudo, os analistas destacam que o campo de Peregrino produz óleo pesado com alto teor de enxofre. Esse tipo de petróleo, diz a casa, apresenta desafios tanto no desenvolvimento do campo quanto na logística e comercialização, devido à sua alta viscosidade e valor reduzido para refinarias.

No geral, o BBA vê a aquisição como uma oportunidade de expansão significativa, uma vez que aumenta a produção e o potencial de receita da empresa, apesar dos desafios técnicos e de comercialização do petróleo do campo de Peregrino.

Detalhes da aquisição

A Prio está adquirindo a Sinochem Petroleum Netherlands, que detém indiretamente 40% de participação nos campos de Peregrino e Pitangola. A transação não exige aprovações da Agência Nacional de Petróleo (ANP) nem do IBAMA, faltando apenas a aprovação do Cade e a renúncia da Equinor ao seu direito de preferência.

O valor foi de US$ 1,915 bilhão, sendo US$ 192 milhões pagos na assinatura do contrato e o restante, US$ 1,723 bilhão, no fechamento do negócio. O preço final a ser pago pela Prio, ajustado por capital de giro e outras condições, deve ficar entre US$ 1,665 bilhão e US$ 1,715 bilhão.

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Guilherme Serrano

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