Para muitas pessoas jovens, lidar com questões como a escolha de uma forma de previdência correta pode parecer cedo demais para começar a planejar para depois do trabalho. Contudo, investir na criação de um capital que possa assegurar a renda no futuro é essencial para ter uma vida com mais tranquilidade.
A aposentadoria privada é uma das melhores formas de construir a riqueza do amanhã. Para abordar tudo o que você precisa saber sobre esse assunto, o SUNO Notícias preparou uma semana temática com muitos conteúdos sobre a previdência privada, em parceria com o InfoMoney e com o apoio da Capitânia Investimentos e da Suno Asset. Você pode acompanhar tudo neste link.
Para a edição de hoje da Semana Temática de Previdência Privada, convidamos para uma live especial a especialista em fundos de investimentos da XP, Caroline Oliveira, que conversou conosco para tirar as dúvidas dos investidores sobre este assunto.
INSS ou previdência privada: qual escolher?
À medida que as pessoas desenvolvem suas carreiras, têm a expectativa de que chegará um momento em que poderão se aposentar com tranquilidade. Para muitas pessoas, a aposentadoria oferecida pelo estado para os contribuintes — o INSS — é suficiente para proporcionar um nível básico de renda de que precisam. Outras acreditam que é melhor acumular riqueza sem utilizar planos de pensão — talvez por meio de empreendimentos ou investimentos em outros ativos. Mas a maioria quer complementar o que tem com algum tipo de esquema de aposentadoria.
“[Com a previdência privada] a gente tem a possibilidade de investir em um veículo com tributação mais favorável que boa parte das classes de ativos aqui no Brasil, chegando às vezes até a tributação zerada ou a uma tributação de 10%”, disse Carolina Oliveira na live da SUNO Notícias.
Para ela, pensar que apenas com o INSS você pode estar 100% assegurado pode ter suas complicações.
A especialista lembra: “Você vai ter uma série de riscos com essa operação. O INSS pode revisitar suas regras: às vezes o teto máximo não vai conseguir dar conta das suas despesas mensais – vai faltar. Dessa forma você está colocando todos seus recursos na gestão de um ente público que pode mudar as regras no meio do caminho”.
Tendo em consideração que a escolha correta do tipo de previdência pode promover o crescimento do seu capital de formas distintas ao longo dos anos, é importante entender quais são os melhores modelos de previdência privada e quais as diferenças entre eles.
“Existem dois tipos de planos para serem contratados: O PGBL e o VGBL”, comentou Oliveira.
Segundo a especialista, o PGBL serve para as pessoas que vão fazer a declaração completa do imposto de renda. “Você pode utilizar seus aportes na previdência, limitados a até 12% da sua renda anual tributável, para serem abatidos. Pode-se ter esse abatimento e receber esse recurso de volta”, afirmou.
Por outro lado, para quem quiser investir mais do 12% da sua renda na previdência, existe um veículo: o VGBL. Este modelo não vai ter o abatimento de impostos, mas você pode colocar quanto dinheiro você quiser, tendo a possibilidade de ir reinvestindo ao longo dos anos na sua previdência.
“Eles [os formatos] mudam na forma como se tributa o produto de previdência. No PGBL, quando você vai resgatar ou transformar o recurso acumulado em renda, ele vai tributar sobre o saldo total”. “O VGBL, por sua vez, vai ter a tributação atrelada ao rendimento do produto.”
Quer saber mais sobre previdência privada? Confira a live de hoje no Youtube do Suno Notícias em parceria com a Infomoney e veja o que a Caroline Oliveira, especialista em fundos de investimentos da XP, tem a dizer sobre como escolher os fundos de previdência privada mais adequados para você. Confira lá!
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