O presidente Jair Bolsonaro afirmou que a previdência dos militares terá alteração apenas na “segunda parte da reforma”, na última quarta-feira (23) à Bloomberg.
No entanto, Bolsonaro afirmou que a proposta que será enviado ao Congresso Nacional terá alguns cortes para eliminar despesas previdenciárias. Além disso, será estabelecida uma idade mínima para a aposentadoria.
Bolsonaro no Fórum Econômico Mundial
O presidente segue no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça que acontecerá até a sexta-feira (25).
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Negociação com a Itália
Na última quarta-feira (24), o presidente se reuniu com o primeiro-ministro italiano Giuseppe Conte, para uma negociação bilateral.
De acordo com uma fonte do governo, durante o encontro fez declarações importantes referentes a “terrorismo, sobre a possibilidade de trocas comerciais e participação do Brasil com mais intensidade no comércio com a Europa”.
Caso Flávio Bolsonaro
Além disso, o presidente deu uma declaração referente ao caso de seu filho e também senador, Flávio Bolsonaro.
Conforme relatório do Coaf, o senador é suspeito de realizar movimentações bancárias suspeitas. No entanto, foram realizados 48 depósitos no valor de 2 mil reais de uma agência bancária localizada Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
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Os valores tinham como destino 74 servidores e ex-servidores da Alerj.
Em relação ao caso, o presidente afirmou à Bloomberg que “se, por acaso, ele (Flávio) errou e isso ficar provado, eu lamento como pai, mas ele vai ter que pagar o preço por essas ações que não podemos aceitar”,
Ausência na entrevista para descansar
Ainda na quarta, Bolsonaro não participou da entrevista que seria concedida à imprensa nacional e internacional no Fórum. Desta forma, o presidente seguiu para o hotel em vez de se dirigir ao compromisso.
De acordo com o ministro do GSI, Augusto Heleno, o motivo da ausência foi que o presidente precisava “dar uma respirada, dar uma descansada”.
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Além disso, o ministro afirmou que o presidente recebe conselhos médicos para descansar.
“Imaginem que ele está com uma bolsa, está próximo a uma operação. Então, não é recomendável… e o médico está junto dele, e volta e meia aconselha: ‘Presidente, dá uma descansada’. Isso é normal na situação em que ele está vivendo”, declarou Augusto Heleno.
Reconhecimento do novo líder venezuelano
Durante a tarde, Bolsonaro afirmou que o Brasil passou a reconhecer o líder da oposição na Venezuela, Juan Guaidó, como presidente legítimo do país. O pronunciamento se deu em conjunto com líderes de Colômbia, Peru e Canadá.
“O Brasil, juntamente com os demais países do Grupo de Lima que estão reconhecendo esse fato, dará todo o apoio político necessário para que esse processo siga seu destino”, declarou Bolsonaro.
