O vice-presidente de Economia do Sindicato da Indústria da Construção Civil de São Paulo (Sinduscon-SP), Eduardo Zaidan, declarou que a reforma da Previdência não é suficiente para o crescimento econômico do País. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (11) pelo jornal Estado de S. Paulo.
Segundo Zaidan, a reforma da Previdência é um passo importante para o reajuste fiscal do Brasil. No entanto, o País ainda não terá investimentos públicos e privados suficientes para reerguer a economia.
“O encaminhamento da reforma foi um passo importante para demonstrar que a sociedade brasileira se preocupa com o ajuste da situação fiscal do País. É muito positivo. Mas ainda é insuficiente para retomar o crescimento”, afirmou Zaidan.
Infraestrutura no Brasil
Conforme Zaidan, o PIB para a construção civil é um reflexo das estimativas apresentadas para o índice nacional do PIB. Assim, também é esperado que o número de postos gerados no setor seja reduzido de 100 mil para 25 mil.
“O PIB do ano já está dado. Dificilmente o PIB da construção terá uma melhora relevante antes do segundo semestre de 2020. A retomada só deve vir no médio prazo”, avaliou o vice-presidente.
Reforma tributária
Além disso, Eduardo Zaidan falou sobre a importância de outras medidas, como a reforma tributária, por exemplo, para a retomada da economia. Segundo ele, as contas públicas poderiam se aproximar de um equilíbrio somente com a aprovação de outras reformas.
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Na última quarta-feira (10), a comissão especial para analisar a PEC da reforma tributária foi instalada na Câmara dos Deputados. O presidente do colegiado é o deputado Hildo Rocha, que tem como vice Sidney Leite (PSD-AM).
O secretário de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues Júnior, afirmou na última segunda-feira (08) que a reforma tributária só deve ser divulgada após a aprovação da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados.