A prévia do Índice Nacional Amplo 15 (IPCA-15) indica que haverá uma deflação de 0,16% em dezembro.
O resultado de deflação é o menor para dezembro desde do início do Plano Real. Além disso, o IPCA-15 termina o ano com alta acumulada de 3,86%, abaixo do centro da meta do governo.
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Em novembro, apesar da prévia ter somado 0,19%, o resultado final ficou em 0,21%, segunda deflação do ano. No mês de agosto, o índice obteve o -2,1%.
Dos nove grupos de serviços e produtos analisados, quatro apresentaram deflação para dezembro:
- Transporte: -0,93%
- Saúde e cuidados pessoais: -0,46%
- Habitação: -0,53%
- Comunicação: -0,07%
Por outro lado, o grupo de alimentação e bebidas cresceu 0,35%, maior impacto positivo do índice no mês.
No acumulado do ano, o índice ficou em 3,86%, abaixo do centro da meta do Banco Central, que é de 4,5% para 2018.
Gasolina
A queda no grupo dos transportes foi motivada pela baixa da gasolina, que caiu em média 5,47% no País.
Todas os lugares pesquisados pelo instituto apresentaram queda nos preços dos combustíveis. As maiores foram registradas em Salvador (-8,90%) e Fortaleza (-3,02%).
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Além da gasolina, etanol e óleo diesel também apresentaram queda de 3,00% e 1,93% respectivamente.
Preços dos alimentos
O preço dos alimentos e bebidas teve o crescimento desacelerado. Passou de 0,53% em novembro para 0,35% em dezembro.
Segundo o IBGE, a queda ocorreu principalmente porque a alimentação domiciliar registrou aumento de 0,22% ante os 0,85% de novembro.
Dentre as quedas, destacam-se:
- Leite longa vida: -10,39%
- Arroz: -0,84%
- Farinha de mandioca: -2,17%
- Alho: -3,38%
Já as maiores altas foram:
- Cebola: 34,16%
- Batata-inglesa: 17,80%
- Tomate: 8,37%
- Carnes: 0,92%
Regiões
Dentre as 11 regiões pesquisadas, só Belém obteve alta da inflação em dezembro.
- Brasília: -0,30%
- Belo Horizonte: -0,25%
- Curitiba: -0,23%
- São Paulo: -0,21%
- Goiânia: -0,21%
- Recife: -0,20%
- Salvador: -0,15%
- Rio de Janeiro: -0,11%
- Porto Alegre: -0,06%
- Fortaleza: -0,05%
- Belém: 0,27%