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Prévia da inflação em junho é de 0,06%, menor taxa do mês em 13 anos

O IPC-S também deve renovar a sua máxima histórica para 8,93% em novo pico - Foto: Agência Brasil

O IPC-S também deve renovar a sua máxima histórica para 8,93% em novo pico - Foto: Agência Brasil

A prévia da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) ficou em 0,06% em junho, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (25).

Esta é a menor prévia da inflação para o mês de junho desde 2006, quando o índice registrou uma retração -0,15%.

Na última segunda-feira (24), o Boletim Focus, do Banco Central, registrou uma retração da inflação. De acordo com os analistas das instituições financeiras apontaram que a previsão é de a inflação passe de 3,84% para 3,82% neste ano. Essa foi a quarta revisão do indicador no ano.

O valor está dentro do intervalo de tolerância estipulado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) que vai de 2,75% à 5,75%. No entanto, ainda está abaixo da meta central que é de 4,25%.

Enquanto isso, para 2020 o mercado prevê que o IPCA, que mede a inflação, fique em 3,95% e não mais na meta central de 4%.

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Variação por grupo

De acordo com o IBGE, a queda nos preços dos alimentos e dos combustíveis foram os principais setores que frearam a alta do índice entre maio e junho. Os alimentos tiveram uma deflação de -0,64% em junho contra o resultado estável de 0% em maio. Já os combustíveis recuaram os -0,67% neste mês, contra uma alta de +3,30 em no mês anterior.

O grupo de Alimentos e bebidas teve baixa puxado pela queda de -0,82% na alimentação no domicílio, com destaque para os alimentos:

Em contrapartida, o leite longa vida e carnes registraram alta no período, subindo +2,8% e +0,64% respectivamente.

Os grupo de Transportes desacelerou sua alta, passando de +0,65% de crescimento em maio, para uma expansão de 0,25% em junho. O índice foi afetado pela queda do combustível, que caiu -0,67% frente à alta de 3,30% em maio.

Além disso, as passagens aéreas tiveram alta de +18,89%, apresentando o maior impacto individual do mês no índice (+0,06%).

O grupo de Saúde e cuidados pessoais registrou alta de +0,58% frente ao crescimento de +1,01% em maio. O setor teve a alta freada por conta dos remédios, que passaram de uma alta de +2,03% em maio para alta de +0,15% em junho. Mesmo com o crescimento dos itens de higiene pessoal, que foram de +0,62% para +1,10% no período, o índice desacelerou.

A Habitação teve como principal influenciador a energia elétrica, que teve crescimento desacelerado passando de +0,72% em maio para +0,64% neste mês. O grupo fechou mês com uma alta de +0,52%.

Cálculo do IPCA-15

O IPCA-15, considerado a prévia da inflação, foi calculado com base em preços coletados entre 16 de maio e 12 de junho. Após a coleta, os valores foram comparados a última pesquisa, que teve os dados adquiridos entre 12 de abril e 15 de maio.

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