Presidente da Sabesp (SBSP3) destaca volume ainda baixo de chuvas no inverno
O presidente da Sabesp (SBSP3), Benedito Braga, afirmou que a situação do volume de chuvas ainda está baixo no período de inverno durante o evento Lide Talks ESG.
“Já tivemos uma redução importante da vazão em alguns municípios”, disse o presidente da Sabesp.
Além disso, o empresário acrescentou que em outros municípios já houve utilização de captação emergencial e até situação de comprometimento.
No entanto, ele ponderou que o Estado de São Paulo já tem um plano em caso de seca extrema. Além disso, por parte da Sabesp, a companhia tem feito importantes obras de infraestrutura, como a transposição de volumes de águas.
“Estamos tranquilos, criamos uma capacidade de produção de água potável muito maior desde a crise de 2014″, disse o executivo. “Em termos de segurança hídrica, nossa capacidade hoje é muito maior.”
Ele ressaltou, porém, que a companhia está atenta ao consumo racional da água por parte dos consumidores. “A situação está sob controle em São Paulo.”
Segundo Braga, o sistema integrado está com 51,2% da capacidade hoje.
Governo de SP estuda privatizar a Sabesp
Em informações divulgadas em meados de junho, a Sabesp confirmou que o acionista controlador, o Governo do Estado de São Paulo, está conduzindo estudos para uma possível privatização.
O secretário da fazenda do governo paulista, Herinque Meirelles, disse em entrevista que decidiu contratar o Internacional Finance Corporation (IFC) para estudar o processo de capitalização da companhia.
Em até seis meses o governo de São Paulo deve tomar a decisão sobre a possível privatização da Sabesp, o que deve ocorrer logo após o executivo estudar o caso.
“O IFC é a melhor agência, a mais qualificada, a mais isenta, de maior experiência global nesse aspecto. Eles vão apresentar um trabalho e, aí, vamos, discuti-lo”, afirmou Meirelles, na entrevista.
Meirelles citou que o governo está em um “processo inicial”, deve cumprir o prazo de seis meses para iniciar cabo à privatização da Sabesp e que não existem decisões tomadas sobre as condições da privatização.
Com informações do Estadão Contteúdo