Petrobras (PETR4): PEC dos Combustíveis é positiva, mas precisa de ajustes, diz jornal

O presidente da Petrobras (PETR4), Joaquim Silva e Luna, avalia como positiva a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Combustíveis, texto que busca reduzir a cobrança de impostos federais e estaduais sobre a comercialização da gasolina, diesel e gás. Entretanto, o chefe da estatal ressalta que a medida precisa de melhorias. As informações são do jornal O Globo.

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Segundo o presidente da Petrobras, “certamente” o Congresso irá aperfeiçoar ao texto. Silva e Luna destacou medidas que beneficiem os mais pobres. “Melhor seria se fosse destinada à parcela da sociedade mais carente, como o vale-gás.”

A PEC dos Combustíveis foi elaborada pela Casa Civil do governo Jair Bolsonaro e apresentada ao Legislativo pelo deputado aliado Chirstino Aureo (PP-RJ).

A intenção do governo é encontrar uma forma de reduzir, em ano eleitoral, o preço dos combustíveis, pressionados pela cotação internacional do petróleo, sem oferecer uma compensação arrecadatória – ou seja, burlando a Lei de Responsabilidade Fiscal.

De acordo com cálculos da equipe econômica, a PEC teria um impacto de R$ 54 bilhões para os cofres públicos. A título de comparação, a cifra é mais de três vezes maior que a fatia destinada para emendas de relator – o “orçamento secreto” – na peça contábil deste ano.

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Cotação do petróleo pressiona preço da Petrobras

Segundo analistas do banco Goldman Sachs, os temores de uma invasão da Ucrânia pela Rússia cresceram e estão entre os principais motivos da alta do petróleo. A instituição projeta que a commodity atinja os US$ 100 por barril no terceiro trimestre deste ano.

Para outros analistas, é possível que a commodity ultrapasse o nível de US$ 100 por barril ainda no primeiro semestre de 2022, valor mais alto já registrado desde maio de 2014.

Segundo especialistas ouvidos pelo Suno Notícias, há riscos de a cotação do barril de petróleo subir, em especial por causa da frustração com promessas da Opep em elevar a produção – sem contar a especulação sobre a possibilidade de conflito no leste europeu, o que colocaria mais pressão sobre os preços praticados pela Petrobras.

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Pedro Caramuru

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