O presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, assegurou nesta terça-feira (19) que a autoridade monetária está preparada “para adotar mais medidas se forem necessárias” no combate à crise.
Nesse sentido, o diretor do Fed garantiu o uso de todas as ferramentas necessárias para estimular a economia, em recessão causada pela pandemia do novo coronavírus (covid-19). O chairman do banco central dos Estados Unidos se pronunciou em audiência feita pelo comitê bancário, residencial e de assuntos urbanos do Senado.
Powell também destacou que o Fed enfrenta diretamente os problemas de liquidez no mercado financeiros. Por outro lado, afirmou que as dificuldades de fluxo de recursos pela economia podem resultar na insolvência de empresas. “São muito negativas para a economia altos desemprego e nível de insolvência”, avaliou o chairman.
O economista ainda ressaltou que o incremento do balanço de ativos do Fed provocado pela adoção de programas emergenciais, com o objetivo de fornecer liquidez a mercados financeiros poderá ser reduzido em alguns anos. “O aumento do balanço do Fed não gera preocupações de estabilidade financeira e de inflação”, afirmou Powell.
Após a crise financeira de 2008, balanço do banco central dos Estados Unidos cresceu para o equivalente a 25% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. No entanto, anos após, foi reduzido para a fatia de 16% do PIB norte-americano.
Fed vê efeitos negativos com o desemprego
O chairman ainda afirmou que os grandes período de desemprego são muito negativos para os trabalhadores. Para Powell, estes podem perdem habilidades e técnicas, enquanto os vínculos com o setor onde atuavam é prejudicado.
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Da mesma forma, o presidente do Fed vê tais períodos como desfavoráveis para as companhias, visto que o ciclo de retração da economia aumenta a possibilidade de empresas fecharem as portas.
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