O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse nesta quarta-feira (27) que a inovação é capaz de reduzir os custos dos bancos.
A fala de Campo Neto ocorreu na abertura do LiftDay, evento organizado pelo Banco Central junto com a Federação Nacional de Associações dos Servidores do Banco Central (Fenasbac). O evento é resultado do Laboratório de Inovações Financeiras e Tecnológicas (Lift), criado para incentivar inovações em tecnologia da informação ligadas ao Sistema Financeiro Nacional.
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De acordo com Campos Neto, o processo de inovação tecnológico cresceu nos últimos anos devido a elevação da capacidade de processamento, armazenamento, organização e interpretação da informação e uso de dados.
“Como toda a evolução tem os riscos associados. Para o montante de informação que temos na rede, ainda se fala pouco em cibersecurity [segurança da informação] ”, disse.
Autonomia do BC
Durante a transmissão de cargo, Roberto Campos defendeu a possibilidade do Banco Central ganhar autonomia.
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Campos Neto declarou que, se a autonomia do BC estiver registrada em lei, será possível reduzir o chamado “risco Brasil” e aumentar o crescimento econômico a longo prazo. A informação é do “G1”.
“Acreditamos que um Banco Central autônomo estaria melhor preparado para consolidar os ganhos“, disse o presidente.
A autonomia do BC está em debate no Congresso Nacional. Caso seja implementada, diminuiria a possibilidade de ingerência política nas decisões de ferramentas de política monetária.
Dentre tais ferramentas, estão a manutenção da taxa básica de juros (taxa Selic) e da taxa de depósito compulsório das instituições financeiras.
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Em seus projetos, Campos Neto fala em mandatos fixos para seus dirigentes e fixação de critérios para as pessoas que assumirem o comando de bancos públicos.
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