Os preços do petróleo dispararam 7% nesta sexta-feira (15) e chegaram ao maior valor de cotação desde março, em função do aumento na demanda por combustíveis.
Com o relaxamento das medidas de isolamento social impostas para conter a propagação do novo coronavírus (covid-19), houve um fortalecimento da procura por derivados de petróleo.
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O West Texas Intermediate (WTI), cotado na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), registrou alta de 6,8% nesta sexta-feira, para US$ 29,43 por barril. O valor de referência dos Estados Unidos já havia disparado 9% no dia anterior.
Por sua vez, o petróleo Brent, cotado na Bolsa de Valores de Londres (LSE), avançou encerrou em alta de 4,4%, para US$ 32,50 por barril. O valor de referência havia anotado um crescimento de 7% na sessão anterior.
Dessa forma, o WTI acumulou um aumento de 19,7% nesta semana, enquanto o petróleo Brent subiu 5,2% no período. Os contratos apresentaram a terceira semana consecutiva de ganhos.
Petróleo sobe com corte da oferta e recuperação da demanda
O segundo contrato do commodity dos Estados Unidos foi negociado com desconto para o primeiro, o que não ocorria desde o final de fevereiro. Isso aponta, segundo o diretor de futuros de energia da Mizuho em Nova York, Bob Yawger, um aperto no mercado.
“Não é um acidente o ‘spread’ ter se invertido depois de o estoque de petróleo da AIE (Administração de Informação sobre Energia) e o estoque no centro de distribuição de Cushing registrarem, no relatório de quarta-feira, a primeira queda em semanas”, explicou Yawger.
Saiba mais: Petróleo: Opep acredita que o pior da crise da commodity já passou
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), assim como outros produtores, estão cortando o bombeamento para reduzir a oferta da commoidty.
Além disso, há sinais de melhora da demanda, como apontam os dados de recuperação do uso de petróleo na China no mês de abril e a aceleração das operações nas refinarias.
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