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Preços de alimentos causam queda do IPC-S em agosto

Mercado diminui projeção para crescimento da economia em 2021

Previsão do banco é de alta da inflação e desaceleração do PIB.

O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) apresentou desaceleração a 0,17% no mês de agosto, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), nesta segunda-feira (2).

Na margem, o resultado ficou levemente acima da mediana de 0,16%, mas dentro do intervalo estudado de 0,12% a 0,21%. Nos últimos 12 meses, o IPC-S reportou uma alta de 3,97% na inflação, com 3,87% no período finalizado em julho. Apenas em 2019, o avanço é de 2,90%.

Na terceira quadrissemana de agosto, o IPC-S subiu 0,22%. Comparando dessa forma, cinco das oito classes de despesa componentes do índice não apresentaram elevação nos preços.

Veja também: Boletim Focus aumenta prévia para crescimento do PIB

A categoria que mais influenciou o alívio do indicador foi o de Alimentos, que apresentou uma deflação de 0,36%. No segmento, a FGV salientou o comportamento das hortaliças e legumes, com a taxa passando de -8,07% para -10,75%.

Inflação do IPC-S

Veja algumas classes que apresentaram queda nos preços:

Três grupos apresentaram alta. São eles:

Confira alguns itens individuais que influenciaram os resultados:

O índice calcula a variação de preços de produtos e serviços em sete capitais do país. É calculado pela FGV e teve seu início de apuração em 2003. O indicador registra a evolução de preços de maneira quadrissemanal, com fechamentos nos dias 7, 15, 22 e 30 de cada mês.

O IPC-S reflete o impacto da inflação no custo de vida de famílias com renda mensal de 1 a 33 salários mínimos, residentes nas seguintes capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife e Brasília.

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