Preço da gasolina atinge paridade do mercado internacional

O preço da gasolina, enfim, chegou à paridade internacional, segundo dados da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom).

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2024/08/Lead-Magnet-1420x240-A.png

A paridade internacional da gasolina foi atingida após mais de 200 dias de janelas fechadas para a importação do combustível por agentes privados, devido à defasagem dos preços internos do combustível em relação ao mercado internacional.

Conforme a Abicom, o preço da gasolina registrou na semana passada dois dias de oportunidades, sendo que na sexta (16) a Petrobras (PETR4) chegou a ter paridade com o preço praticado no Golfo do México, abrindo com isso as janelas para os importadores.

O preço que a estatal pratica nas suas refinarias vem sendo contido pela alta volatilidade do preço do petróleo e derivados no mercado internacional.

Por causa de previsões menos otimistas para a demanda pela commodity, o preço do Brent registra queda de cerca de 3% no mês, e resiste a avançar além dos US$ 80 o barril.

Segundo a Abicom, na sexta-feira, os polos de importação usados pela Petrobras (Itaqui, Suape, Paulínia, Araucária e Itacoatiara) registraram em média estabilidade no preço da gasolina em relação ao Golfo do México, usado como parâmetro por importadores brasileiros. O

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2023/03/Ebook-Acoes-Desktop.jpg

combustível sofreu reajuste de cerca de R$ 0,20 por litro nas refinarias da estatal no início de julho.

Já o diesel, que não muda de preço nas refinarias da estatal desde dezembro do ano passado, registrou defasagem de 4% no fechamento de sexta-feira, 16, nos polos atendidos pela Petrobras, o que abre espaço para um aumento de R$ 0,15 por litro no mercado interno pela estatal.

Acelen pratica preços 6% acima do mercado internacional

Na Bahia, a Refinaria de Mataripe, controlada pela Acelen, braço do fundo de investimento árabe Mubadala no País, está praticando preços para a gasolina 6% acima do mercado internacional, e de 1% para o diesel.

A empresa pratica reajustes semanais, porém, não alterou o preço da gasolina na última quinta (15). Já o diesel recebeu reajuste de 1,75% em relação à semana anterior.

Com Estadão Conteúdo

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2023/03/1420x240-Controle-de-Investimentos.png

Eduardo Vargas

Compartilhe sua opinião

Receba atualizações diárias sobre o mercado diretamente no seu celular

WhatsApp Suno