Preço dos imóveis residenciais cai em setembro, segundo Fipezap

Segundo a pesquisa Fipezap, divulgada nesta quarta-feira (9), o preço médio das residências finalizou o mês de setembro em queda, em comparação com o mês anterior. Os preços dos imóveis caíram cerca de 0,15%.

Já os preços acumulados dos imóveis em 2019, de janeiro a setembro, seguem com avanços menores que a inflação. No mesmo período do ano passado, a queda havia sido um pouco menor, de 0,03%. Em agosto deste ano, o aumento foi de 0,06%. A pesquisa leva em consideração os valores dos anúncios de vendas de casas ou apartamentos.

Na apuração de agosto para setembro, foi registrada uma queda de 0,15% do preço médio das residências. Baseando-se na inflação de 0,05% para o mesmo período prevista pelo Boletim Focus, do Banco Central (BC), a variação representa uma diminuição de 0,2% nos preços em termos reais.

Confira: Concessões de infraestrutura só terão impacto no PIB em 2021, diz Itaú

De janeiro a setembro, o preço médio dos imóveis aumentou 0,17%. Portanto, uma queda real de 2,2% se considerada a inflação de 2,42% registrada no mesmo período.

Já na comparação com os últimos 12 meses, os preços reportaram uma alta de 0,28%, montante que significa uma queda de 2,47% se for considerada a inflação também prevista para o mesmo período.

Imóveis acompanham deflação do IPCA

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação no mês de setembro regrediu 0,04%. Essa é a menor taxa para o mês desde 1998.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2022/08/Banner-Noticias-1000x325-1-1.png

A queda do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi puxada pela retração dos preços nas bebidas e alimentos. Além disso, a pesquisa traz a inflação de 2,89% nos últimos 12 meses, abaixo do reportado nos 12 meses anteriores.

Saiba mais: Senadores dos EUA querem investigação sobre aquisições da JBS

O acumulado está dentro da meta de inflação do governo para este ano. Economistas ouvidos pelo BC estimam que a inflação terminará o ano com uma taxa de 3,42%.

Dessa forma, o preço dos imóveis segue alinhado com o estimado pela instituição monetária central para os índice inflacionário do Brasil neste ano.

Jader Lazarini

Compartilhe sua opinião

Receba atualizações diárias sobre o mercado diretamente no seu celular

WhatsApp Suno