Doze dias após a redução de 4,8% do preço da gasolina nas refinarias da Petrobras, o combustível voltou a ceder na semana de 21 a 27 de agosto na comparação com a semana anterior, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
O preço médio caiu 2,7%, para R$ 5,25 o litro. O preço da gasolina chegou a registrar R$ 7,00 o litro, no mais alto valor encontrado pela ANP, na cidade de Tefé (AM), e o mais baixo de R$ 4,19, em Castro (PR).
Além da gasolina, o preço do diesel também continua em queda no mercado interno, segundo levantamento da ANP em todo País. A baixa na última semana foi de 1,7%, com o preço médio de R$ 7,01 por litro.
O maior valor do diesel foi encontrado a R$ 8,98, em Barra Mansa (RJ), enquanto o preço mais baixo foi de R$ 5,99 o litro, registrado em Florianópolis (SC).
Paridade da gasolina com o mercado internacional
Já em comparação com o mercado internacional, a gasolina está 7% mais cara no Brasil, segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom). Desse modo, os dados da Abicom mostram que o valor da gasolina pode sofrer uma redução de R$ 0,22 por litro.
Enquanto isso, o diesel está com o preço interno 5% abaixo do praticado no Golfo do México, usado como parâmetro pelos importadores, e deveria ter uma alta de R$ 0,26 por litro para atingir a paridade com os preços internacionais.
A diferença de preços em relação ao mercado externo do diesel é mais alta no Porto de Aratu, na Bahia, onde o preço do combustível na venda é 10% menor do que no Golfo.
No caso da gasolina, o porto de Suape, em Pernambuco, é o que registra maior discrepância em relação ao mercado internacional, com o preço 10% acima do praticado no Golfo, indicando uma janela favorável para importação.
(Com informações de Estadão Conteúdo)