O Banco Central (BC) informou nesta quinta-feira (4) que as s captações na caderneta de poupança registraram uma entrada líquida de R$ 37,201 bilhões em maio, um novo recorde histórico.
O resultado é maior para qualquer mês na série histórica da autarquia federal iniciada em 1995. A captação líquida no mês de abril havia sido de R$ 30,458 bilhões, o maior valor até então.
Conforme dados publicados pela autarquia, os depósitos ultrapassaram os saques em R$ 30,301 bilhões no Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). Ao mesmo tempo, as instituições que destinam os recursos para o crédito rural (SBPR) registraram uma entrada líquida de R$ 6,9 bilhões no mês passado.
Da mesma maneira, a captação da poupança apresentou fluxo positivo em R$ 63,9 bilhões nos primeiros cinco meses do ano. Enquanto, no mesmo período de 2018, registrou uma saída líquida de R$ 16,997 bilhões.
Poupança tem 3º mês seguido de fluxo positivo
Com resultado de maio, a poupança registrou o terceiro mês consecutivo de saldo líquido positivo. No ano, a captação acumula R$ 63,9 bilhões.
O movimento de entrada acontece em meio a uma cenário de grande incerteza e volatilidade no mercado brasileiro devido à pandemia do novo coronavírus. O cenário marcado ainda por incentivos fiscais pelo governo federal para mitigar os impactos da pandemia.
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Uma das medidas adotadas foi o corte da taxa básica de juros para o seu menor patamar histórico, de 3% ao ano. Há ainda expectativa de uma nova redução na taxa Selic em junho.
Dessa forma, as aplicações em renda fixa passam a oferecer variações ainda menores. A poupança rendeu 0,22% em maio, contra 0,24% do CDI, taxa de referência para produtos de renda fixa. Em 2020, o rendimento da caderneta atinge 1,20%, ante 1,54% do CDI.
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