A Polônia pode proibir o uso de produtos Huawei por órgãos públicos e limitar o uso dos aparelhos por cidadãos privados, por meio de uma possível legislação, afirmou uma autoridade sênior do governo no último domingo (13).
As ações da Polônia acontecem após o funcionário Wang Weijing, da Huawei, ser preso na última sexta-feira (11), sob acusações de espionagem. Além disso, uma ex-autoridade de segurança polonesa também foi detida.
Desta forma, a medida tomada pelos poloneses pode gerar preocupações do Ocidente em relação a segurança dos equipamentos de telecomunicação da fabricante chinesa.
Saiba mais: Funcionário da Huawei que foi preso na Polônia é demitido
De acordo com Karol Okonski, autoridade do governo polonês responsável pela segurança cibernética à Reuters, as mudanças inesperadas da política em relação a chinesa, não eram garantidas após as prisões serem realizadas.
Entretanto, ele ainda disse que o uso de produtos da companhia por estatais poderia ser revisto. “Vamos analisar se nossa decisão pode incluir o fim do uso de produtos da Huawei“.
Huawei
A Huawei é a maior produtora de equipamentos de telecomunicações do mundo.
A chinesa tem enfrentado uma forte pressão no Ocidente por conta das acusações vindas dos Estados Unidos. Os norte-americanos afirmam que os equipamentos da empresa servem para espionagem, por parte da China.
A produtora negou as acusações e nenhuma evidência foi encontrada. Entretanto, diversos países ocidentais fizeram restrições a fabricante em seus mercados.
Conforme comunicado, a Huawei afirma que “cumpre todas as leis e regulamentos aplicáveis nos países que opera”. Além disso, exige “que todos os funcionários respeitem as leis e regulamentos dos países onde estão baseados”.
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