PMI da China mostra retomada econômica após corte de tarifas dos EUA

Dados recentes da S&P Global/Caixin Media mostraram que o índice de gerentes de compras (PMI) de serviços da China saltou de 41,1 em maio para 54,5 em junho, indicando que o segmento voltou a crescer após Pequim reverter medidas de restrição motivadas pela covid-19.

Veja o Morning Call desta terça (05/07)

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Apesar desse dado do PMI, vale lembrar que mais recentemente o governo chinês decretou lockdowns em duas regiões.

Além disso, também foram divulgados os dados do PMI composto da zona do euro, que engloba os setores industrial e de serviços, caiu de 54,8 em maio para 52 em junho, atingindo o menor nível em 16 meses.

O S&P Global mostra que, apesar da queda, o resultado acima da marca de 50 indica que a atividade no bloco se expandiu no último mês, mas em ritmo mais contido.

O número final de junho ficou um pouco acima da leitura preliminar e da previsão de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, de 51,9 em ambos os casos.

O PMI de serviços da zona do euro, por sua vez, diminuiu de 56,1 para 53 no mesmo período, tocando o menor patamar em cinco meses, mas também superou o cálculo inicial, de 52,8.

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Veja impacto do PMI da China nas bolsas

Com esses números, as bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta terça (5), após os dados de atividade confirmarem que a economia chinesa voltou a se expandir e em meio a esperanças de que os EUA possam cortar tarifas para produtos da China.

O índice acionário japonês Nikkei subiu 1,03% em Tóquio hoje, a 26.423,47 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi avançou 1,80% em Seul, a 2.341,78 pontos, interrompendo uma sequência de quatro pregões negativos, o Taiex se valorizou 0,93% em Taiwan, a 14.349,20 pontos, e o Hang Seng teve modesta alta de 0,10% em Hong Kong, a 21.853,07 pontos.

Além disso, a Secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, teve uma reunião virtual hoje com o vice-premiê chinês Liu He, alimentando especulação sobre uma possível decisão de Washington de reduzir tarifas sobre produtos chineses.

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Na China continental, porém, as bolsas encerraram os negócios desta terça em leve tom negativo, revertendo ganhos de mais cedo. O Xangai Composto registrou baixa marginal de 0,04%, a 3.404,03 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto recuou 0,55%, a 2.232,98 pontos.

Digerindo o PMI da China, a bolsa australiana seguiu o tom majoritário da Ásia, e o S&P/ASX 200 avançou 0,25% em Sydney, a 6.629,30 pontos, embora o banco central do país, conhecido como RBA, tenha elevado sua principal taxa de juros em 50 pontos-base, a 1,35%.

Com Estadão Conteúdo

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Eduardo Vargas

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