‘Plano A é cumprir meta fiscal’, diz Secretário do Tesouro

Segundo Secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, atualmente o Governo não discute alterações na meta fiscal e nem mudanças do regramento no curto prazo.

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Durante o evento Fórum Político, da XP, nesta segunda (11), Rogério Ceron disse que o “cenário base” é entregar um resultado primário dentro da banda prevista na meta fiscal.

“Cenário base é entregar o que está previsto. Verificaremos as medidas adicionais se necessário, e a viabilidade delas. Mas estamos trabalhando para entregar um resultado dentro da banda em termos de resultado primário. O Plano A do Ministério da Fazenda é esse”, disse.

Ao ser questionado sobre a possibilidade de cortes de despesas, o secretário se esquivou e disse que “o assunto é sempre complexo”, mas que existe uma agenda de “melhorar a eficiência dos gastos” – e que considera ‘muito cedo’ para discuti-la, mas que esse tema deve ser mais ventilado em 2024.

Segundo Ceron, o Tesouro Nacional termina este ano com um saldo positivo em termos de resultado, ainda que reconheça que ‘as coisas não estejam perfeitas’.

A afirmação se deu após a constatação das melhoras nas projeções de indicadores macroeconômicos ante o início de 2023.

“Não significa que as coisas estejam perfeitas, ainda há muitos desafios pela frente, mas elas estão melhores”, disse Ceron.

Ceron: equipe de gestão da dívida fez trabalho para não colocar volatilidade no mercado

O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, afirmou nesta segunda-feira, 11, que a equipe de gestão da dívida “fez um trabalho de forma a não colocar volatilidade no mercado” no próximo ano. Com a expectativa de continuar com a emissão de títulos em 2024, o secretário também pontuou que foi traçado um calendário “bem estabelecido e sem surpresas”.

Ceron não especificou, no entanto, se estava se referindo a emissões internas ou externas, nem sobre a categoria dos títulos.

De acordo com o secretário, a equipe de gestão da dívida tem feito um trabalho técnico “de excelência” para evitar a volatilidade no mercado. Já sobre a emissão de títulos, ele pontuou que o governo estava pronto para emiti-los neste ano, mas devido a uma piora no mercado externo, acabou se perdendo essa janela.

“Nós ficamos prontos para emissão, nós tivemos uma piora substancial no mercado externo. Foi um momento difícil, mas paciência, perdemos a janela, mas quando ela abrir novamente vamos tomar essa decisão”, declarou.

Com Estadão Conteúdo

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Eduardo Vargas

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