Pix terá funcionalidade offline em breve, diz presidente do BC

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, confirmou nesta quarta-feira (30) que está em desenvolvimento uma funcionalidade offline para que as transações via Pix possam ser feitas mesmo em locais que estejam sem conexão com a internet. A tecnologia será disponibilizada “em breve”, afirmou ele.

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Segundo o presidente do BC, há três alternativas em estudo, sendo que a considerada mais segura até o momento é a utilização de um cartão por aproximação que poderá ser carregado pelo usuário. O Pix “vai funcionar como um cartão de ônibus, com uma tecnologia supersegura”, afirmou, durante um seminário sobre moedas digitais promovido pela banca Mattos Filhos Advogados.

“Você vai poder usar o cartão no mundo offline e, quando voltar para o mundo online vai poder transferir seu saldo de volta”, explicou Campos Neto. Ele destacou o alcance do Pix e apresentou dados que mostram que a nova forma de transferir dinheiro já é utilizada em 60% das transferências no Brasil.

O Pix é um sistema lançado no ano passado pelo Banco Central que permite pagamentos e transferências instantâneas 24 horas, nos sete dias da semana, entre pessoas físicas e jurídicas, por meio de uma chave simples atribuída a cada conta bancária. Tal chave pode ser um número de telefone, CPF ou CNPJ, por exemplo.

Segundo o presidente da instituição financeira, até o momento foram cadastradas mais de 125 milhões de chaves.

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XP lança Pix com previsão para incluir todos os clientes somente em julho

A XP lançou, nesta terça-feira (25), a versão beta do seu Pix, meio de pagamento eletrônico imediato e sem taxas que funciona no Brasil desde novembro de 2020, através do Banco Central (BC).

O movimento XP se dá como modo de não perder espaço para a concorrência e, por ora, fica disponível somente para 2,5 mil clientes, grupo seleto com funcionários do banco e agentes autônomos, responsáveis por fazer os testes.

Até julho, todos os clientes já poderão utilizar o Pix, de acordo com o líder de produtos digitais da XP, Bruno Guarnieri.

Segundo ele, a ideia é usar o serviço por meio do aplicativo, onde o cliente terá a oportunidade de cadastrar quatro chaves diferentes.

Quando o Pix foi oficialmente lançado, no fim do ano passado, a ausência da XP entre as instituições habilitadas para rodar o serviço surpreendeu o mercado. Afinal, os concorrentes, como o BTG (BPAC11), aderiram a primeira fase do meio de pagamento e a XP poderia estar ficando para trás. Mas a instituição argumentou que estava desenvolvendo a tecnologia para oferecer o serviço no momento certo e sem problemas técnicos.

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Rafaela La Regina

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