Pix: BC está avaliando cobrança de tarifas por saque de dinheiro em lojas
O Banco Central (BC), informou nesta quinta-feira (18) que está avaliando se os usuários do Pix que fizerem saques no comércio terão que pagar tarifas pela operação. Além disso a autarquia apontou que a cobrança de tarifas pelas instituições financeiras também está sendo avaliada. As informações são do site UOL.
Contudo, o saque de dinheiro no comércio, através do Pix só deve ser disponibilizado a partir de junho deste ano. Nesse sentido, a autoridade monetária apontou que está estudando se as tarifas serão ou não cobradas.
Com o mecanismo, o usuário que tenha saldo em sua conta, poderá transferir para o lojista o valor que deseja sacar, e receberá de volta o montante em espécie.
Com isso, os técnicos da autarquia apontam que a segurança para os lojistas deve aumentar, uma vez que as idas até o banco devem ser reduzidas.
Vale destacar que hoje em dia, os bancos são autorizados a cobrar tarifas de saques feitos em caixas eletrônicos.
BC prevê lançamento de conta salário no Pix em 2021
O diretor de organização do sistema financeiro e resolução do Banco Central, João Manoel Pinho de Mello, informou no final de janeiro que as transferências via Pix (sistema de pagamento instantâneo), usando a conta salário serão autorizadas até o fim do ano.
Durante a abertura da 12ª reunião plenária do Fórum Pix, o diretor citou ainda outra novidade para o ano, a “integração dos aplicativos dos participantes com a lista de contatos nos smartphones”. A medida visa “facilitar a identificação” entre os contatos “de quem possui chave Pix registrada”.
Segundo o diretor, ainda haverá a “criação de mecanismo de devolução de recursos” pelas empresas Prestadoras de Serviços de Pagamentos (PSPs), “em casos de fundada suspeita de fraude ou falha operacional nos sistemas das instituições participantes”.
“Enfatizo que esse mecanismo de devolução é mais uma inovação que será agregada às regras Pix e proverá uma proteção adicional para os usuários”, disse. “Além disso permitirá uma maior eficiência no processo de devolução de recursos indevidamente creditados”.