O Banco Central (BC) informou nessa quinta-feira (8) que o sistema de pagamentos instantâneos Pix atingiu a marca de 21,09 milhões de chaves cadastradas até as 18h de hoje. Vale destacar que esse foi o quarto dia cadastramento das chaves, mas não há prazo para o fim dos cadastramentos.
Além disso, na última terça-feira (6) a autoridade monetária já havia registrado mais de 10 milhões de cadastros de chaves no Pix.
A chave cadastrada serve como um identificador de contas no sistema, sendo que a chave pode ser um número de celular, e-mail, CPF, CNPJ ou um EVP.
O sistema está previsto para começar a funcionar em 16 de novembro. Até o momento, a autoridade monetária já habilitou 694 bancos, fintechs e cooperativas para o lançamento do Pix.
O sistema permitirá transferências bancárias 24 horas por dia, sete dias por semana. Além disso, prevê uma transação em questão de segundos.
Com o novo sistema de pagamentos instantâneos, a autoridade monetária pretende estimular a competição entre as instituições financeiras no Brasil.
Pix poderia tirar até 8% da receitas de bancos
A agência de classificação de riscos Moody’s informou na última quarta-feira (7) a previsão de que os bancos podem perder até 8% das receitas com tarifas por conta da chegada do novo sistema de pagamento instantâneos do BC.
A agência ressaltou que as transações feitas por TED registraram um crescimento de 31%, em média, desde 2017 no Brasil. Dessa forma, com base “nos dados de 12 meses até junho de 2020, estimamos que os bancos podem perder até 8% de sua receita de taxas devido à isenção da taxa de transferência do TED”, avaliou a Moody’s.
De acordo com a Moody’s, os bancos faturam com uma taxa fixa pelo serviço de transferências de dinheiro entre contas bancárias individuais. No entanto, com o Pix, essas empresas não poderão cobrar taxas de pessoas físicas ou de microempreendedores individuais (MEIs).
Com informações do Estadão Conteúdo.