A Pitzi, startup fundada em 2012 que atua no ramo de seguros de celulares, anunciou, nesta segunda-feira (11), que recebeu um novo aporte. Os fundos QED Investor, WTI, Valiant Partners e Thrive Capital investiram R$ 60 milhões, fazendo com que a fintech seja avaliada em aproximadamente R$ 400 milhões de reais.
A Pitzi, que afirma ter ultrapassado a marca de um milhão de clientes, diz ter planos agressivos para ampliar sua atuação no mercado brasileiro. Segundo a startup, o objetivo é aumentar a participação dos seguros de celulares para 40% dos cerca de 200 milhões de aparelhos ativos no Brasil. Atualmente, 4% dos aparelhos são assegurados no País.
Anteriormente, em outras três rodadas, a empresa já havia levantado R$ 70 milhões, junto aos grupos Thrive, Kazek, Flybridge e DCM.
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Bill Cilluffo, sócio na QED, que já investiu na Nubank, Creditas e QuintoAndar, será membro do Conselho de Administração da Pitzi. Além disso, o grupo WTI, que também já apoiou Google e o Facebook, fará parte da rodada.
Pitzi enxerga possibilidade de crescimento
“Hoje, só 4% dos smartphones são protegidos no país, comparado com até 90% em outras regiões. Queremos expandir o mercado, reduzir o gap e chegar a esse nível de penetração (40%) em um futuro próximo”, disse Daniel Hatkoff, fundador e presidente da Pitzi.
Segundo ele, os smarthphones são uma janela para outros produtos e serviços do setor de seguros, propiciados pelas maneiras que o dispositivo transformou a experiência consumidora da classe média brasileira.
“O smartphone será profundamente transformador no Brasil, permitindo que a classe média emergente finalmente surja e faça coisas que nunca imaginou ser possível”, afirmou o executivo.
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“Como líderes de mercado, nós da Pitzi estamos obcecados em desbloquear a capacidade do consumidor brasileiro de usar seus telefones de maneiras cada vez mais poderosas. A proteção do telefone celular é apenas o começo”, disse o fundador da Pitzi.