Pirâmide financeira: Polícia Civil inicia ‘operação faraó’ em 5 cidades gaúchas
A Polícia Civil deu início a “Operação Faraó” na manhã desta sexta-feira (5). A investigação consiste em encontrar pessoas que fizeram parte de um esquema de pirâmide financeira e lesaram mais de 100 pessoas, em cinco cidades gaúchas. As informações são do jornal “GaúchaZH”.
O prejuízo atribuído a essas vítimas da pirâmide financeira, cujo nome não foi revelado, do Vale do Paranhana, no Rio Grande do Sul, teria sido de R$ 25 milhões. Aproximadamente 30 policiais cumpriram 14 mandados de busca e apreensão nas seguintes cidades:
- Taquara;
- Rolante;
- Igrejinha;
- Porto Alegre;
- Santo Antônio da Patrulha.
Os suspeitos de terem cometido o crime são investigados por lavagem de dinheiro em criptomoedas, veículos e imóveis. Além disse, também terão que responder por estelionato.
A organização criminosa dizia atuar no setor de imóveis, prometendo comprá-los por um preço menor do que o considerado normal para vendê-los mais caro e gerar lucro aos clientes através dessas transações.
“Depois de simular a compra com um grupo inicial de vítimas, pelo menos na primeira vez, eles repassavam valores de algum capital de giro deles e depois, nas outras supostas compras, eles já utilizavam dinheiro de vítimas para tocar o esquema de pirâmide. Isso ocorreu até quebrar”, disse o delegado responsável pelo caso, Invanir Caliari.
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O nome da empresa de fachada, que atraia clientes para supostos investimentos no setor de imóveis, não foi divulgado.
O que é pirâmide financeira?
A pirâmide financeira é um modelo falso de negócio que atrai pessoas interessadas em “dinheiro fácil”, com pouco esforço e resultados a curto prazo. Essa atividade tem uma duração limitada, já que o próprio modelo não se sustenta e apenas os primeiros investidores conseguem o retorno financeiro.
Operar no esquema de pirâmide financeira é crime contra a economia popular (Lei nº 1.521/51).