O PicPay fechou um acordo com o BTG Pactual (BPAC11) para que o banco seja o coordenador líder da sua oferta pública inicial de ações (IPO). A empresa estaria se decidindo entre ser negociada na B3 (B3SA3) ou na Nasdaq, bolsa americana conhecida por atrair companhias de tecnologia. As informações são da Coluna do Broadcast.
O IPO do PicPay acontecem em meio a uma grande procura de empresas de tecnologia pela abertura de seus capitais. No Brasil, desde o inicio do ano, na B3, Mosaico (MOSI3), Intelbras (INTB3) e Bemobi (BMOB3) foram alguns dos destaques desse setor que estrearam no mercado de capitais.
Recentemente, a companhia já vinha dando alguns sinais de que seu IPO poderia estar próximo. Há dez dias, a PicPay anunciou que alocaria quatro novos integrantes em seu Conselho de Administração.
“Com esse passo, a companhia fortalece seu modelo de gestão, com foco na geração de valor para os acionistas, os funcionários, os parceiros e os nossos usuários”, afirmou José Antonio Batista, presidente do Conselho.
Em janeiro, o PicPay escolheu Ricardo Sonoda como vice-presidente financeiro, anunciado como reforço ao management e às práticas de governança corporativa da fintech.
Rumores de IPO da PicPay se fortaleceram em janeiro
Os rumores que o IPO estava próximo começaram no inicio de janeiro. Na época, a Agência Estado afirmou que a empresa estava procurando bancos para realizarem a operação.
O PicPay viu o número de seus clientes saltar de 20 milhões para 36 milhões durante a pandemia e é, atualmente, a fintech com mais clientes no Brasil. O crescimento dos meios digitais de pagamento, entretanto, chamou a atenção de outras companhias.
Empresas como a Magazine Luiza (MGLU3), Via Varejo (VVAR3) e Mercado Livre (MELI34) vêm anunciando ofensivas na área. O PicPay deve utilizar os aportes de seu IPO para se manter competitivo e sustentar o crescimento do seu aplicativo.
O PicPay pertence à J&F, holding de investimentos da família Batista, controladora da JBS (JBSS3).
