O mercado aguarda a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre. Ao mesmo tempo, será realizado o evento Expert XP 2023, que reunirá grandes nomes do mercado financeiro. No exterior as atenções se voltam para o payroll, o relatório de emprego dos Estados Unidos, importante para as decisões de política monetária.
Além disso, os investidores também devem estar atentos às repercussões do índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial da China medido pelo grupo de mídia Caixin. O indicador subiu para 51,0 em agosto, ante 49,2 pontos em julho, o que denota crescimento do setor.
Confira mais o que vai rolar na agenda hoje do Brasil e do mundo.
Agenda econômica e financeira brasileira
O grande destaque é a divulgação do PIB no segundo trimestre. A expectativa é que mostre aceleração. Veja mais:
- 08h00: FGV: IPC-S de agosto;
- 09h00: IBGE: PIB/2Tri;
- 09h00: Começa o primeiro dia da Expert 2023. Saiba mais neste link;
- 15h00: Secex: Balança comercial de agosto;
- 15h15: MDIC comenta balança comercial de agosto em coletiva .
Agenda econômica e financeira global
O grande destaque é a divulgação do payroll nos Estados Unidos. O resultado contribui para as expectativas em relação à política monetária daquele país. Veja mais:
- 04h55: Na Alemanha, é divulgado o PMI/S&P Global industrial de agosto;
- 05h00: Na Zona do euro, será apresentado o PMI/S&P Global industrial de agosto;
- 05h30: No Reino Unido, é anunciado o PMI/S&P Global industrial de agosto;
- 07h00: Na África do Sul, o Presidente do Fed de Atlanta, Raphael Bostic, participa de painel;
- 09h30: Nos EUA, ocorre a apresentação do Payroll de agosto;
- 10h45: Ainda nos EUA, terá PMI/S&P Global industrial de agosto;
- 11h00: O PMI/ISM industrial dos EUA de agosto será divulgado;
- 11h00: Serão apresentados os investimentos em construção em julho nos EUA.
Maioria das bolsas da Ásia fecham fecham em alta
Os mercados acionários da Ásia tiveram pregão em geral positivo, nesta sexta-feira, 1. Estímulos ao setor imobiliário da China colaboraram para apoiar o humor, mas algumas praças recuaram.
Na China, a Bolsa de Xangai registrou ganho de 0,43%, a 3.133,25 pontos, e a de Shenzhen, de menor abrangência, subiu 0,31%, a 2.043,68 pontos. Medidas de apoio da China ao setor imobiliário estiveram como foco, após Pequim reduzir a entrada mínima para a compra da primeira e da segunda residências da população local. Além disso, a Reuters reportava a partir de fontes que mais medidas para apoiar o setor devem se concretizar nas próximas semanas. Entre papéis de imobiliárias, China Vanke subiu 3,0% e Poly Developments & Holdings, 1,9%. Na agenda de indicadores, o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da indústria chinesa subiu de 49,2 em julho a 51,0 em agosto, novamente acima da marca de 50, que separa expansão da contração na pesquisa.
Em Tóquio, o índice Nikkei subiu 0,28%, a 32.710,62 pontos. Corretoras e fabricantes de eletrônicos estiveram entre os destaques no mercado japonês. Itochu subiu 2,6% e Sony Group, 3,2%.
O índice Kospi, da Bolsa de Seul, avançou 0,29%, a 2.563,71 pontos. Samsung Electronics foi destaque, em alta de 6,1%, seu maior ganho diário em mais de dois anos, com o mercado avaliando bem o novo chip de memória avançado da empresa, em contexto de forte interesse pelo segmento de inteligência artificial. A balança comercial de agosto da Coreia do Sul ainda trouxe dados melhores que o previsto, o que apoiou o sentimento. A siderúrgica Hyundai Steel foi outro destaque, em alta de 5,0%.
Em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 0,55%, a 18.382,06 pontos. Já em Taiwan, o Taiex avançou 0,06%, a 16.644,94 pontos.
Na Oceania, em Sydney, o índice S&P/ASX 200 fechou em baixa de 0,37%, em 7.278,30 pontos. Ainda assim, o mercado acionário australiano teve a melhor semana desde o início de julho. Hoje, ações da maioria das maiores empresas negociadas em Sydney terminaram em queda. Fortescue recuou 5,3%, após perder mais nomes seniores do comando da empresa, e BHP caiu 0,25%. Na contramão, Woodside subiu 1,6%, apoiada pelos ganhos do petróleo.
Com informações do Estadão Conteúdo e Dow Jones Newswires