O Produto Interno Bruto (PIB) do mês de fevereiro apresentou uma queda de 0,4% em comparação com os resultados registrados em janeiro. Já na comparação com o mesmo período do ano passado, o PIB cresceu 1%. E no acumulado de 12 meses, o avanço foi de 1,1%.
O PIB do trimestre encerrado em fevereiro manteve a estabilidade em comparação com o trimestre anterior. Na demanda, o consumo das famílias cresceu 0,4%, o consumo do governo manteve-se estável e os investimentos recuaram 2,3%.
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As exportações cresceram 4,1% e as importações tiveram alta de 2%.
Estimativa de declínio
De acordo com o economista-chefe do banco Fator, José Francisco de Lima Gonçalves, é projetado um recuo de 0,2% no PIB no primeiro trimestre de 2019.
Segundo o economista, o consumo tem sido mais fraco e a utilização da capacidade instalada, menor. Já o Itaú estima cerca de alta de 0,3% para declínio de 0,1%.
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Deste modo, a projeção de crescimento em 2019 passou de 2% para 1,3%. Em nota, o banco afirma que não há sinais de melhora do investimento e a indústria está estagnada.
O banco revisou, na última sexta-feira (12), sua expectativa para o PIB. O Bradesco reconhece que a estabilidade das vendas no varejo e a queda nos serviços são concordantes com a expectativa de retração de 0,1% do PIB.
O economista-chefe da corretora Necton, André Perfeito, projeta um crescimento na faixa de 1% em 2019. Neste momento, ele estima 0,15% para o período de janeiro a março. Entretanto, o economista reconhece uma possível queda. Já para Sergio Vale, economista-chefe da corretora MB Associados, a previsão é de alta de 0,2%. No entanto, ele não descarta a possibilidade de um resultado negativo.
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“A reforma está mais demorada, mais difícil e com grande risco de ser pior” afirma Vale.
Economia global
O Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu a estimativa do Produto Interno Bruto (PIB) global em 0,2% em relação aos 3,5% esperados em janeiro deste ano.
O documento divulgado na última semana revela que a economia global vem desacelerando com o passar dos anos. Em 2019 a economia deverá crescer apenas 3,35% depois de avançar 3,8% em 2017 e 3,6% em 2018.
O Brasil teve sua projeção baixa pelo FMI de 2,5% para 1,6%. A divulgação do PIB brasileiro será no dia 30 de maio deste ano, pelo Instituto de Geografia e Estatística (IBGE).
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