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PIB da Indústria em “recessão”: alta intensidade tecnológica puxou a baixa

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Tecnologia foi principal segmento da Indústria que puxou PIB do 1º tri para baixo. (divulgação)

O Produto Interno Bruto (PIB) da indústria já soma dois trimestres consecutivos de contração. Em adendo, o setor foi o principal responsável pelo PIB negativo (-0,2%) do Brasil no primeiro trimestre de 2019. Segundo estudo do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), o segmento de alta intensidade tecnológica puxou o setor para baixo. A pesquisa foi obtida pelo “Estado de S. Paulo”.

De acordo com o estudo, o segmento da indústria de alta intensidade tecnológica caiu 12,5% no primeiro trimestre de 2019, na comparação com o mesmo período do ano anterior. No quarto trimestre do ano passado, o segmento registrou recuo de 1,5%. Deste modo, o segmento já está configurado como em “recessão“.

A pesquisa calculou a retração de outros segmentos da indústria, confira:

“Parte do setor farmacêutico pode estar sendo puxado [para baixo] pela restrição do gasto público, pela redução nas compras para hospitais e serviços de saúde públicos. Mas o problema do complexo de eletroeletrônicos é demanda. O crédito não tem melhorado, o desemprego continua alto, e a renda não está conseguindo ganho substancial, o que explica também a redução no nível de confiança dos consumidores”, explicou o economista-chefe do Iedi, Rafael Cagnin.

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Alta intensidade tecnológica da indústria não apresenta avanços

O ramo da alta intensidade tecnológica no setor industrial não apresentou avanços em 2019. Os avanços do mercado internacional, e a importação de produtos ainda é um grande risco de desarticulação destas cadeias produtivas.

“Essas atividades são a porta de entrada para as novas tecnologias. Então é importante que resistam, para assegurar o papel que o Brasil ainda desempenha no mundo. Esse setor de alta intensidade entrar em crise é fechar uma janela. Significa que nossos problemas de competitividade e produtividade ficarão ainda maiores”, opinou Cagnin ao “Estado de S. Paulo”.

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O diretor de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), José Ronaldo de Castro Souza Júnior, apontou que outros fatores que desafiam o segmento da indústria são:

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