O crescimento da economia dos Estados Unidos desacelerou no intervalo abril-junho mais do que o anunciado inicialmente. O aumento do consumo das famílias foi ofuscado pelo desempenhos mais fracos em outras categorias.
O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos ajustado pela inflação aumentou em uma taxa anualizada de 2%, segundo o Departamento de Comércio em divulgação nesta quinta-feira (29).
PIB dos Estados Unidos dentro do esperado
Embora tenha representado uma desaceleração, o indicador dos EUA ficou dentro das estimativas dos analistas e mostram ligeira queda em comparação com a taxa de 2,1% reportada anteriormente.
Os gastos do consumidor, que são equivalentes a dois terços da da economia do país, cresceram 4,7%, ultrapassando todas as previsões. Esse é o maior avanço desde 2014.
A revisão do crescimento do PIB, entretanto, reflete as expectativas mais baixas de exportações, estoques, investimentos residenciais e gastos dos governos estaduais e locais.
O resultado parcial mostra que a meta de crescimento de 3% ao ano, estipulada pelo governo de Donald Trump, fica mais longe de ser alcançada. A maior economia do mundo enfrenta complicações oriundas da imposição de tarifas chinesas aos seus produtos. Esses tarifas serão elevadas em 1º de setembro.
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O relatório que foi divulgado nesta quinta-feira (29) dá ênfase de até que ponto os consumidores podem sustentar uma expansão econômica que está instável em outros segmentos.
A estruturação da revisão mostrou que os gastos com consumo pessoal, que representa o maior fator de crescimento nesses meses, contribuíram com 3,1% para o crescimento do PIB.
As exportações líquidas aumentaram 0,72%. Já o investimento em capital fixo permaneceu com uma contribuição levemente negativa.
A queda nos investimentos em capital fixo podem significar estarem sentindo o impacto das tarifas de Trump, pois as empresas postergam seus investimentos e repassam os custos aos consumidores na ponta.
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Desconsiderando os componentes comerciais e de estoque do PIB, as vendas finais para os consumidores domésticos foram elevadas em 3,6%, revisadas para cima.
Por vezes enxergado por economistas como um sinal da demanda subjacente, esse indicador pode mostrar que o crescimento dos Estados Unidos no trimestre foi mais forte do que o número total.
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