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PIB deve ficar próximo da estabilidade no segundo trimestre, diz Copom

Banco Central decide sobre Selic

Banco Central decide sobre Selic Foto: Pinterest

O Produto Interno Bruto (PIB) deverá ficar “próximo da estabilidade no segundo trimestre” afirmou o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, por meio de ata, nesta terça-feira (25).

A definição da ata foi divulgado um dia após o Boletim Focus reduzir pela 17ª vez seguida a estimativa de PIB deste ano. De acordo com o relatório do Banco Central, a economia nacional deve ter um crescimento de 0,87% neste ano e não mais 0,93% como havia sido estimado na última semana.

Dessa forma, a economia pode apontar uma nova recessão, tendo em vista que no primeiro trimestre deste ano a economia registrou uma retração de 0,2%, em relação ao quarto trimestre de 2018 e que dois trimestres seguidos de queda representam uma recessão técnica.

De acordo com o Banco Central, os “indicadores recentes da atividade econômica indicam interrupção do processo de recuperação da economia brasileira nos últimos trimestres. O cenário do Copom contempla retomada desse processo adiante, de maneira gradual”.

Além disso, a instituição afirmou que a economia segue em queda devido a ociosidade dos fatores de produção que atinge diretamente a capacidade produtiva e a taxa de desemprego.

No entanto, as previsões de crescimento para 2020 foram mantidas em 2,20%. Assim como foi mantida a previsão de expansão do PIB de 2021 e de 2022 em 2,5%.

Saiba mais: Boletim Focus indica 17ª redução do PIB de 2019 para 0,87%

Projeções para a economia

O novo corte do Boletim Focus nas previsões segue a tendência de fraca retomada iniciada após a divulgação dos dados de 2018. No dia 1º de março, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o crescimento do PIB em 2018 foi de 1,1%. Desse forma, o resultado  repetiu o fraco desempenho de 2017.

No dia 30 de maio, o IBGE divulgou que o PIB brasileiro sofreu uma retração de 0,2% no primeiro trimestre deste ano. Dessa forma, a expansão modesta acabou reduzindo as expectativas para este ano por causa do carregamento estatístico.

Ainda no final de maio, o Ministério da Economia chegou a reduzir a projeção de crescimento da economia brasileira. De acordo com a pasta, o PIB em 2019 crescerá de apenas 1,6%, e não mais de 2,2% como previsto anteriormente.

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