O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos cresceu à taxa anualizada de 4,1% no quarto trimestre de 2020, de acordo com a segunda leitura do indicador, divulgada nesta quinta-feira (25) pelo Departamento do Comércio do país.
O PIB dos EUA é um pouco maior do que a estimativa preliminar, de alta de 4%, mas ficou abaixo da expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam avanço de 4,2%.
Apenas os gastos com consumo, que respondem por cerca de 70% do PIB americano, aumentaram 2,4% no último trimestre do ano passado. O cálculo original havia sido de acréscimo de 2,5%.
O Departamento do Comércio informou também que o índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) subiu à taxa anualizada de 1,6% no quarto trimestre, um pouco acima da estimativa prévia de +1,5%.
Já o núcleo do PCE, que desconsidera preços de alimentos e energia, avançou 1,4% no mesmo intervalo, confirmando a leitura preliminar.
Por sua vez, as encomendas de bens duráveis nos Estados Unidos subiram 3,4% entre dezembro e janeiro. O resultado superou as expectativas analistas consultados pelo jornal, que previam avanço de 1,0%.
Excluindo-se o setor de transportes, as encomendas de bens duráveis aumentaram 1,4% no período. Sem a categoria de defesa, o acréscimo também foi de 2,3%, no mesmo intervalo.
Pedidos de auxílio-desemprego nos EUA caem 111 mil na semana, a 730 mil
Nesta quinta-feira (25), o Departamento de Trabalho também divulgou os pedidos de auxílio-desemprego. Os novos pedidos de auxílio-desemprego nos EUA registraram queda de 111 mil na semana encerrada em 20 de fevereiro, a 730 mil, segundo dados com ajustes sazonais. O resultado ficou abaixo da expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam 845 mil solicitações.
O total de pedidos da semana anterior foi revisado para baixo, de 861 mil para 841 mil. Já o número de pedidos continuados teve redução de 101 mil na semana encerrada em 13 de fevereiro, a 4,419 milhões. Esse indicador dos EUA é divulgado com uma semana de atraso.
Portanto, segundo os dados divulgados pela maior potência do mundo, o PIB cresce enquanto que os pedidos de auxílio-desemprego caem.
(Com Estadão Conteúdo)
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