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PIB: FMI diminui projeção de crescimento do Brasil para 2019

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O FMI (Fundo Monetário Internacional) diminuiu a projeção de crescimento do Brasil para 2019. De acordo com o fundo, o País deverá crescer de 1% a 1,5%. Em abril, quando foi divulgado o último relatório, o FMI estimava um PIB (Produto Interno Bruto) de 2,5% a 2,1%.

Os economistas do FMI declararam que a economia brasileira está em recuperação lenta, principalmente por conta da demanda contida e da produtividade fraca. Os número estão de acordo com o Boletim Focus do Banco Central, que prevê um PIB de 1,24% para o Brasil em 2019.

“Uma reforma da Previdência robusta e medidas fiscais adicionais são necessárias para colocar a dívida pública em trajetória sustentável, impulsionando assim a confiança do investidor”, diz o texto.

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Além disso, os economistas do FMI aprovaram a “ambiciosa agenda de reformas do governo“, que incluem as reformas da Previdência, a reforma tributária, os pacotes de privatização, a abertura comercial e a redução do papel do governo na economia.“Essas reformas são essenciais para impulsionar o crescimento potencial”, ressaltam os economistas.

Reforma da Previdência

De acordo com o texto do FMI, a reforma da Previdência “é o passo crucial” para “colocar a dívida pública em uma trajetória sustentável, elevando, assim, a confiança do investidor”. O texto também afirma que o Congresso deve preservar a idade mínima e as alíquotas de arrecadação previstas no texto encaminhado pelo governo.

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“Para entregar o ajuste fiscal necessário, o Congresso deve preservar o aumento proposto nas idades de aposentadoria e diminuir os benefícios relativamente altos, sobretudo para funcionários públicos”, disse. Além disso, o FMI ressaltou que “medidas adicionais” de impacto fiscal também são necessárias  “para cumprir o teto de gastos e estabilizar a dívida pública.”

Redução do PIB

A estimativa do FMI de redução do PIB se junta a outras instituições, como a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que diminuiu o crescimento de 1,9% para 1,4% e a agência de classificação de risco Fitch, que cortou a estimativa de 2,1% para 1,5%.

 

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