PIB da zona do euro sofre contração menor do que se estimava no 2º trimestre

O Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro encolheu 11,8% no segundo trimestre de 2020 ante os três meses anteriores em meio ao impacto da pandemia do novo coronavírus (covid-19), sofrendo a maior contração numa série histórica iniciada em 1995, de acordo com dados finais divulgados nesta terça-feira, 8, pela agência oficial de estatísticas da União Europeia (UE), a Eurostat. Em relação ao mesmo período do ano passado, o PIB do bloco registrou um tombo de 14,7% entre abril e junho.

Embora acentuadas, as quedas do PIB da zona do euro no segundo trimestre foram menores do que anteriormente estimadas pela Eurostat. Em duas pesquisas preliminares, a agência havia calculado retração de 12,1% na margem e recuo de 15% no confronto anual.

A Eurostat também revisou hoje o PIB do primeiro trimestre, de -3,6% para -3,7% ante o trimestre anterior e de -3,1% para -3,2% na comparação anual.

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UE prevê recessão econômica de 8,7% para a zona do euro em 2020

A Comissão Europeia prevê uma contração de 8,7% na economia da zona do euro em 2020. A expectativa é de que a França, Itália e Espanha apresentem maior dificuldade na recuperação diante da pandemia do novo coronavírus.

De acordo com a comissão, os 19 países pertencentes da zona do euro vão sofrer retração recorde de 8,7% este ano, antes de crescer 6,1% em 2021. Em maio, a União Europeia projetava recuo de 7,7% em 2020 e crescimento de 6,3% no próximo ano.

A revisão das expectativas é devida a suspensão de medidas de contenção do coronavírus nos países que, segundo a comissão, está acontecendo com menos rapidez do que se previa. “O alcance e a duração da pandemia e das futuras possíveis medidas de reclusão necessárias continuam sendo incógnitas”, afirmou a UE.

O Produto Interno Bruto da França, Itália e Espanha, principais economias do bloco depois da Alemanha, deve superar dois dígitos em 2020, a 10,6%, 11,2% e 10,9% respectivamente. Na Alemanha, a queda no PIB deve ser 6,3% no ano de 2020.

Com informações do Estadão Conteúdo

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Poliana Santos

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