PIB deve crescer 3,9%, mas covid-19 continua como fator de risco, diz Bradesco

O banco Bradesco divulgou um relatório nesta sexta-feira (8) com projeções para a economia brasileira, prevendo que o Produto Interno Bruto (PIB) deve crescer 3,9% em 2021, após cair 4,5% em 2020.

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Segundo o documento, as projeções macroeconômicas seguem positivas para este mês, contudo, o aumento de casos da covid-19 no Brasil pode alterar o quadro. Caso o processo de vacinação seja eficaz, a economia terá espaço para recuperação ao longo do ano, informa a equipe econômica do banco, chefiada por Fernando Honorato.

“Essa reabertura é chave para a retomada do mercado de trabalho e para que novos estímulos fiscais não sejam necessários”, declaram os economistas do Bradesco.

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No entanto, a instituição ressalta que para que haja segurança em suas projeções, será necessário acompanhar a evolução do vírus e o processo de imunização. No momento, o banco avalia como mais provável que haja efetividade do processo de vacinação, o que consequentemente levará à reabertura das atividades.

Banco Mundial mantém previsão de PIB do Brasil em 3% em 2021

O Banco Mundial manteve na última terça-feira (5) a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto do Brasil de 3% em 2021.

A projeção de crescimento é a mesma que aquela indicada no relatório Global Economics Projects divulgado pelo Banco Mundial em outubro de 2020.

Por outro lado, a organização internacional reduziu a previsão de queda do PIB do Brasil em 2020 de 5,4% para 4,5% em 2020.

Segundo o Banco Mundial, a melhora da confiança do consumidor e as condições favoráveis ao crédito devem garantir uma recuperação do consumo privado e do investimento, permitindo um crescimento do PIB brasileiro de 3% esse ano. Todavia, segundo a instituição financeira, o setor de serviços terá uma recuperação mais lenta do que a indústria por causa da “persistente aversão” ao risco entre os consumidores, além de outros fatores.

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Rafaela La Regina

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