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PIB da China cresce 18,3% no 1T21, maior alta trimestral da série histórica

Variante Delta, que já derrubou os mercados no início da semana, termina a sexta penalizando as bolsas na Ásia - Foto: Pixabay

Variante Delta, que já derrubou os mercados no início da semana, termina a sexta penalizando as bolsas na Ásia - Foto: Pixabay

O Produto Interno Bruto (PIB) da China cresceu 18,3% no primeiro trimestre deste ano em comparação ao mesmo período de 2020, disse o Escritório Nacional de Estatística do país (NBS, na sigla em inglês) na noite da última quinta-feira (15). Essa foi a maior alta trimestral da série histórica, mas que ficou abaixo das expectativas do mercado.

Os analistas de Wall Street esperavam por um avanço de 19,2% na base anual. O resultado do período entre janeiro e março deste ano, contudo, superou por muito a alta interanual registrada no último trimestre de 2020, de 6,5%, quando a China já estava em recuperação da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

Na margem, a economia chinesa registrou expansão de 0,6%. O resultado representa desaceleração em relação ao ritmo observado no quarto trimestre de 2020, quando houve crescimento de 2,6% nessa base.

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Analistas antecipavam um forte crescimento do PIB chinês na comparação com o primeiro trimestre de 2020, quando a economia do país sofreu uma contração recorde de 6,8% em meio às medidas de restrição adotadas para conter a pandemia.


Na comparação direta com os três meses imediatamente anteriores, a economia chinesa recuou 0,6% no primeiro trimestre deste ano. Essa taxa de alta anualizada de 18,3% foi a maior desdo primeiro trimestre de 1993, quando o país cresceu 15,3%. A série histórica começou em 1992.

Dados econômicos reforçam recuperação da China

As vendas no varejo da China cresceram 34,2% em março em relação a igual mês de 2020, informou o NBS na última quinta. O resultado superou as expectativas de economistas ouvidos pelo The Wall Street Journal, que esperavam avanço de 28%.

A produção industrial, por sua vez, avançou 14,1% em março em relação a igual mês do ano anterior, informou NBS. Os analistas, entretanto, esperavam um avanço de 16,5%.

Segundo a corretora Guide, as vendas no varejo do país mostram “sinais de um crescimento mais balanceado e sustentável, sem indícios de uma desaceleração relevante”. “Assim, a segunda maior economia do mundo se coloca em terreno favorável para alcançar a meta de crescimento de 6,2% em 2021 e acompanha os Estados Unidos como o principal motor da retomada da economia mundial em um cenário pós-coronavírus.”

Os investimentos e gastos dos consumidores também registraram um crescimento robusto de dois dígitos no mês passado, embora as taxas reportadas tenham sido menores do que em janeiro e fevereiro, as quais foram comparadas com bases do início do ano passado, período de maior intensidade da pandemia na China.

Com informações do Estadão Conteúdo.

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