PIB brasileiro pode cair até 3,5% de acordo com BofA
O Bank of America (BofA) informou que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil deve cair até 3,5% em 2020, devido a pandemia do novo coronavírus (Covid-19). A informação foi divulgada em um relatório que a instituição enviou aos seus clientes nessa quinta-feira (2).
Em contrapartida a retração nesse ano, o BofA estima um avanço, na mesma porcentagem, 3,5% para o PIB brasileiro em 2021. Os economistas informaram “o crescimento deve atingir 3,5% no próximo ano, em relação à nossa previsão anterior de crescimento de 2,5%”.
A revisão negativa se fundamenta em uma “recessão global maior e no impacto do bloqueio implementado no Brasil”, segundo economistas da instituição financeira.
Além disso, a instituição salientou um aumento no déficit nominal, que levará a divida pública bruta para 84% do PIB em 2020.
Por fim, para a América Latina o Banco previu uma retração de 4,4% no PIB, como consequência das paralisações que foram impostas na tentativa de barrar o avanço do novo vírus.
ONU informa que PIB brasileiro pode cair 0,3%
De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), o PIB do Brasil poderá ser contraído em pelo menos 0,3%. A previsão foi divulgada pelo Departamento das Nações Unidas para Assuntos Econômicos e Sociais (DESA, na sigla em inglês) na última quarta-feira (1)
A estimativa da ONU fica abaixo da projeção do Banco Central (BC), o qual, na semana passada, cortou de 2,2% para zero. Além disso, o documento revelado pela organização alerta que a economia mundial poderá cair até 0,9%.
Além desses, a agência de classificação de risco S&P Global Ratings informou na última segunda-feira (30) que o PIB brasileiro deverá cair 0,7% em 2020 devido aos impactos do coronavírus.
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O Itaú Unibanco (ITUB3; ITUB4), e o Banco Safra também revisaram suas projeções.
O maior banco da América Latina, reduziu sua projeção para o PIB, de uma alta de 1,8% para uma queda de 0,7% neste ano. Já o Banco Safra salientou que, embora a projeção anterior apresentasse uma queda de 0,3%, agora foi para uma redução de 2,8%.