A Confederação Nacional da Indústria (CNI) informou que o Produto Interno Bruto (PIB) deverá avançar 2,5% em 2020. A projeção faz parte do Informe Conjuntural Economia Brasileira que foi divulgado nesta terça-feira (17).
Para este ano, a confederação prevê um crescimento econômico de 1,2%. A CNI informou que o crescimento da economia brasileira no próximo ano deve ocorrer por conta da expansão do PIB da indústria. De acordo com a confederação, o avanço neste setor será de 2,8%.
A economia do País será impulsionada também pelo crescimento de 6,5% dos investimentos em 2020. Neste ano, a entidade prevê que os investimentos aumentem 2,8%.
Além disso, a confederação apontou crescimento de 1,9% no consumo das famílias em 2019. No próximo ano, o avanço deve ser de 2,2%. A queda da taxa básica de juros (Selic) foi apontada como um dos fatores que levam ao aumento do consumo.
As reformas, como a da Previdência e a tributária, também foram consideradas como fatores que contribuem para o aumento dos investimentos, da produção e do consumo.
Segundo o relatório divulgado pela CNI, a aceleração da economia na segunda metade deste ano indica que o PIB crescerá de forma sólida nos próximos 12 meses.
A confederação apontou também que o déficit primário representará 0,9% do PIB neste ano. Em 2020, as despesas serão correspondentes a 1,3% da economia.
Previsão do PIB do Boletim Focus
Os especialistas das 100 principais instituições financeiras do mercado brasileiro, que colaboram com a elaboração do Boletim Focus, alteraram nesta semana, pela terceira semana seguida, a previsão do PIB para este ano.
Saiba mais: Boletim Focus eleva previsão do PIB para 1,12% em 2019
Segundo as previsões dos economistas, ao final de 2019, a economia brasileira terá crescido 1,12% em 12 meses. Há três semanas, a previsão era de um crescimento de 0,92%.
Quanto à previsão do PIB para o ano que vem, os especialistas, pela sexta semana consecutiva, elevaram a previsão de crescimento. A alta estimada é de 2,25% ao fim de 2020. Duas semanas atrás, a previsão era um pouco menor, de 2,17%. Os números são inferiores ao previsto pela CNI.