PIB atinge recorde e está 6,4% acima do nível pré-pandemia; veja quanto cresceu a atividade econômica do Brasil no 1T23

O avanço de 1,9% no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no primeiro trimestre de 2023 ante o quarto trimestre de 2022 fez a atividade econômica alcançar patamar recorde na série histórica iniciada em 1996, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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O PIB está em 6,4% acima do patamar pré-pandemia, registrado no quarto trimestre de 2019. No quarto trimestre de 2022, o PIB se encontrava em nível 4,4% acima do pré-pandemia, apontou Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE.

Tanto o PIB da Agropecuária quanto o PIB de Serviços também subiram ao maior patamar da série histórica no primeiro trimestre de 2023. “Grande parte dessa safra colhida nesse primeiro trimestre ainda não foi utilizada, foi para variação de estoques”, ponderou Palis, sobre o desempenho extraordinário da Agropecuária no primeiro trimestre deste ano.

Já o PIB da Indústria está 9,6% abaixo do pico alcançado no terceiro trimestre de 2013. Segundo Palis, a indústria de transformação vem puxando o PIB industrial para patamar inferior ao pico histórico.

Sob a ótica da demanda, o Consumo das Famílias também alcançou o maior patamar da série histórica no primeiro trimestre de 2023. “O Consumo do Governo, o recorde era lá no quarto trimestre de 2013, está bem próximo”, afirmou Palis.

Já a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF, medida dos investimentos no PIB), está 15,1% abaixo do pico da série, alcançado no segundo trimestre de 2013.

Brasil tem 4ª maior alta do PIB no 1º tri em ranking com 49 países, diz Austin Rating

O crescimento de 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro do primeiro trimestre de 2023 ante o quarto trimestre do ano passado situa o País em 4º lugar em termos de avanço da atividade em um ranking de 49 economias compilado pela Austin Rating.

O resultado, divulgado nesta quinta-feira, 1º de junho, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ficou acima da mediana da pesquisa Projeções Broadcast com analistas do mercado financeiro, que indicava expansão de 1,2% para a atividade no período.

Nessa comparação, a expansão do PIB brasileiro ficou acima da média geral dos 49 países analisados, de 0,2%, conforme a Austin Rating.

Os países do Brics – que incluem, além do Brasil, China, Índia, Rússia e África do Sul – tiveram crescimento médio de 1,9% no período, puxado pela China (2,2%), que ocupa o terceiro lugar do ranking.

Além do Brasil e da China, completam a lista dos dez países com maior expansão do PIB na margem Hong Kong (5,3%), Polônia (3,8%), Tailândia (1,9%), Portugal (1,6%), Colômbia (1,4%), Croácia (1,4%), Estados Unidos (1,3%) e as Filipinas (1,1%).

Nos últimos lugares do ranking do PIB, aparecem Indonésia (-0,9%), Arábia Saudita (-1,3%), Lituânia (-2,1%), Irlanda (-2,7%) e Nigéria (-15,7%).

(Com informações de Estadão Conteúdo)

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João Vitor Jacintho

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