A estimativa para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2020 foi revisada pelo Governo Federal para uma queda de 4,7%. Caso essa previsão para a economia do Brasil seja confirmada, será a maior retração, em um ano, da história do País. O dado foi divulgado nesta quarta-feira (13) em um relatório do Ministério da Economia.
Na última previsão do governo para o PIB, realizada em março, a estimativa era de um crescimento de 0,02% na economia. O número, no entanto, ainda não contava com os efeitos que a pandemia do coronavírus (Covid-19) iria gerar.
A nova estimativa foi realizada em meio à adoção de novas medidas por conta do coronavírus, como: o isolamento social, feito para diminuir a disseminação do vírus, e, consequentemente, o fechamento temporário de diversas empresas, lojas e comércios em geral.
A pandemia tem gerado efeitos negativos em países do mundo inteiro, não só na saúde, mas também na economia de diversos países. Especialistas já alertaram, em abril, que o mundo deve passar uma forte recessão por conta do coronavírus.
De acordo com informações do FMI, pela primeira vez desde de os anos 30, uma crise irá fazer tanto economias avançadas quanto emergentes e países em desenvolvimento entrarem em recessão.
O Banco Mundial e o FMI informaram, recentemente, que a economia brasileira deve sofrer uma retração de 5% e 5,3%, respectivamente.
Previsões do Banco Central sobre o PIB 2020
A previsão do PIB para este ano foi reduzida nas estimativas do Boletim Focus, pela 13ª semana consecutiva. A estimativa, agora, é de que haverá uma recessão na economia brasileira de 4,11%. Na semana passada a previsão era de uma queda de 3,76%.
Na primeira divulgação de 2020, a previsão para o PIB era de um crescimento de 2,30%. Os especialistas, entretanto, não contavam com uma crise gerada pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19) na economia. Para 2021, os analistas do mercado financeiro estimam que a economia irá crescer 3,20%.
